É um conhecimento popular aquele que diz que devemos agir de forma ponderada e evitar atitudes radicais. Um dos problemas do radicalimos é que, quando nos situamos no extremismo de algum assunto ou comportamento, corremos um sério risco de perder a capacidade de enxergar outros pontos de vista e formas de agir. Saramago já dizia que “É necessário sair da ilha para ver a ilha, não nos vemos se não sairmos de nós”. Assim, esse artigo é um convite para que nos observemos a certa distância para que entendamos como temos vivido nossos dias e, se for o caso, compreender quais são os pontos que nos desequilibram e quais nos equilibram.
O escritor americano Jim Rohn diz que nós somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Essa afirmativa se deve ao fato que normalmente nos identificamos com elas e as influenciamos assim como também somos influenciados por elas. Outro pensamento interessante é aquele que diz que devemos observar mais o que as pessoas fazem do que o que elas dizem, de modo identificar se os seus comportamentos são coerentes com as suas falas. Sendo assim é necessário ajustar nossas necessidades e comportamentos observando nossa vida como um todo.
Voltando a ideia de equilíbrio… Em que você gasta a maior parte do seu tempo? Você acha que, quando está mais ansioso tende a comer, beber ou até fumar mais? Você faz muitas horas extras? Você costuma gastar mais do que pode com coisas desnecessárias? Você é capaz de, caso entre em um site como o GGBET, parar de jogar quando percebe que já gastou o que pretendia gastar? Ou seja, é quase impossível que uma pessoas tenha várias esferas de sua vida equilibrada se uma está em total desequilíbrio.
Depois da euforia você sente paz ou culpa?
Não é incomum que ouçamos frases como: “Vamos beber para esquecer”, “É melhor nem olhar a conta bancária”, “Eu quero parar, mas não consigo”, ou mesmo “Eu paro quando quiser” entre tantas outras que indicam, ora indicam uma tentativa de enganar a si mesmos, outra nem entrar em contato com a realidade. Entretanto, um dos critérios úteis para saber se você está “errando a mão”, é perceber se, no dia seguinte, você sente culpa pelo que fez e percebe que, se pudesse voltar atrás, teria feito as coisas de jeito diferente.
A atenção aos sentimentos e estar presente no que fazemos, como nas técnicas de mindfulness, nos permite identiticar o quais são as atitudes que temos racionalmente e quais são os atos que utilizamos como descarga de frustrações e que nos fazem bem apenas no exato momento em que os fazemos, mas que, logo após, nos causam consequências.
Assim, se você perceber que não tem controle em algum aspecto de sua vida, é importante que faça substituições inteligentes para impedir o autoengano até porque existem inúmeras técnicas utilizadas pelo mercado para ativar nossos desejos, impulsos e descontrole. O que para uma pessoa pode ser só entretenimento, para outra pode ser algo que induz a um imenso desequilíbrio.
Quando você se conhece melhor, fica mais fácil identificar os próprios limites e, inclusive, saber quais são as armadilhas do dia a dia que devem ser evitadas para que, como dissemos no início do artigo, a nossa vida possa fluir mais próxima do caminho do meio e não nos percamos nos extremos que nos cegam para a realidade.
Se isso estiver mais claro, você identificará quando é a hora de aproveitar e quando é a hora de parar mantendo o equilíbrio da vida, a saúde física, mental e financeira.
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