Não são propriamente indiferentes, não são obviamente insensíveis, não estão em condição de superioridade ou imunidade. Também se abalam, sofrem, murcham, vivem a perseguição implacável do vazio de amor.
Corações inóspitos são os que, embora queiram e precisem do companheirismo das relações do mundo, são totalmente inábeis, não possuem a capacidade de manter um ambiente amistoso, recuam e acuam sem a menor explicação nem cerimônia.
Ai de quem se encanta por um coração inóspito. Se de primeira pode parecer apenas uma reserva ou timidez, quando a coisa fica visível, a aspereza já fez seu estrago.
E nessa hora não se sabe pelo que mais se lamenta. Se pela decepção de um julgamento inocente ou se pelo pobre e miserável coração, que não economiza defesas para manter longe quem o quer bem.
E sem ilusões de que esses corações não amam. Amam e sofrem de amor. Todo mundo ama, até mesmo os brutos, os rudes, os inóspitos!
Mas, para tristeza deles e desilusão de quem os deseja, não conseguem manter por perto os seus afetos. Sofrem e fazem sofrer.
Não confiam, não relaxam, não compartilham momentos, experiências, medos, dúvidas. São desconfiados porque conhecem suas naturezas traiçoeiras.
Corações inóspitos são casas inabitáveis. São fachadas tantas vezes lindas, modernas, atraentes, mas que guardam um interior sombrio, gelado, insalubre.
Corações inóspitos podem parecer simpáticos, divertidos, interessados e interessantes. Mas, passada a primeira e ilusória impressão, se apresentam formalmente e se revelam então, nada hospitaleiros.
De verdade, é uma dureza e uma rudeza conviver com eles, mas sempre pinga um na família, no grupo de amigos ou nos ambientes de trabalho. Bom para quem se blinda logo na partida e não exige o que não conseguem dar.
Inóspitos como pântanos, lhes resta a consciência do que são e como afetam outros corações, e, quem sabe – e não devemos jamais fazer condenações eternas – a vontade de mudar e deixar brotar vida onde nada havia.
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