A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou hoje (26) que as fronteiras do país deverão permanecer fechadas durante grande parte do ano, com o intuito de medir o impacto, em nível mundial, das campanhas de vacinação contra a covid-19.
De acordo com a explicação dada pela primeira-ministra, a identificação, no fim de semana, de um primeiro caso de contágio em mais de dois meses aponto que o novo coronavírus ainda oferece riscos para o arquipélago, que até agora foi bem-sucedido no controle da doença.
“Dados os riscos no mundo e a incerteza quanto às campanhas de vacinação internacionais, podemos esperar que as nossas fronteiras sejam afetadas durante grande parte do ano”, disse Ardene, em entrevista à imprensa.
As fronteiras neozelandesas estão fechadas aos estrangeiros desde março do ano passado. Apenas os neozelandeses tem autorização para entrar no território.
Ardern indicou, entretanto, que a Nova Zelândia ia continuar a autorizar as entradas de estrangeiros que chegam de “bolhas de viagem” com a Austrália e nações do Pacífico, onde o novo coronavírus está sob controle.
No entanto, a primeira-ministra lamentou a decisão de Camberra, de suspender “a bolha”, que permitia isenção de quarentena para os habitantes dos dois países, na sequência do registro de um caso de contágio local.
Considerado um exemplo mundial no combate à Covid-19, o país de 5 milhões de habitantes contabilizou, desde o início da pandemia, menos de 2 mil casos e 25 mortes causadas pela covid-19.
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Redação Conti Outra, com informações de Agência Brasil.
Foto destacada: Reuters/Staff.