Se a gente deixa, eles usam a crise como a desculpa perfeita. Prendem as nossas mãos, amarram os nossos pés, fecham a nossa boca e abrem a jaula dos nossos medos.
Mal a gente percebe, atiçam nossas inseguranças contra nós mesmos, até elas rosnarem feito cachorros loucos, babando raiva em nossa cara.
Porque a gente deixa, eles levam todos os nossos sonhos embora e os usam para fazer sabão.
Nos governos, uns aumentam os impostos que o povo paga, outros reajustam os próprios salários para cima.
E a gente deixa.
Nas ruas tem os que agridem, os que roubam, os que matam. E todos põem a culpa na crise.
Nas empresas, uns são demitidos e outros não. Mas os que ficam aceitam a condição de trabalhar por dez.
Só porque a gente deixa.
Deixa porque a crise quando se instala no coração da gente faz estrago. Faz de nós máquinas de sentir medo e moer sonhos.
Então a gente deixa. Deixa e aceita o emprego que nos escraviza e que mal paga as nossas contas.
Por medo, a gente aceita ganhar mal, comer mal, dormir mal, amar mal, viver mal porque “antes assim…”
A gente aceita qualquer desculpa fácil, cínica e vil para uns pagarem menos e outros trabalharem mais. A gente aceita e deixa.
Deixa porque tem medo.
Deixa porque não quer perder.
Deixa porque mal percebe que já perdeu.
A gente deixa. A gente deixa.
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