Eu trabalho diariamente com sites e redes sociais e uma das coisas que mais me deixa chocada na minha rotina, principalmente nos últimos anos, é o aumento exponencial da propagação das fake news baseadas no negacionismo, no obscurantimo e em infinitas teorias da conspiração, que são informações entendidas como verdadeiras apesar de não apresentarem nenhuma comprovação científica.
Eu já discuti esse tema com o pessoal da Uol, quando falamos da desconfiança generalizada da população com relação aos políticos e da confiança quase cega que era atribuída às mensagens que vinham de amigos e conhecidos pelo “what´s app, uma das ferramentas que atualmente é a mais utilizada para manipulação de massa no mundo.
Também é de conhecimento popular que quanto mais se repete uma mentira, ou se nega uma verdade, mais a nossa própria verdade entra em cheque. É como se nosso cérebro começasse a nos dizer: “Se a pessoa acredita tanto naquilo, talvez seja verdade.”
É claro que o questionamento constante de nossas próprias verdades é algo valioso e saudável, pois isso permite que conheçamos e reavaliemos novas perspectivas. Entretanto, há pessoas que dedicam suas vidas a manipular o pensamento de quem as ouve através da propagação de falácias e sofismas, que são maneiras de induzir outras pessoas a acreditar em ideias que não são verdadeiras.
E é através da compreensão dessas formas de manipulação que poderemos entender melhor o que faz com que nosso político de estimação, vizinho, tio, professor ou amigo, independentemente de seu nível de escolaridade, acredite e esbraveje inverdades aos quatro cantos do mundo e ainda coloque em cheque fatos que deveriam ser inquestionáveis, tais como a existência do Holocausto, do racismo ou mesmo sobre o formato de nosso planeta.
Ou seja, conhecendo a forma como nosso cérebro funciona, é possível confundir nosso raciocínio falando de casos isolados como se eles pudessem ser generalizados, induzir uma conclusão falsa a partir de afirmativas verdadeiras ou mesmo desacreditar uma pessoa que fala sobre um determinado assunto usando argumentos que não têm nenhuma relação com o assunto que está sendo discutido, mas apenas a desacreditam publicamente . Isso é comum quando questionam a fé religiosa da pessoa ou sua origem de um determinado país. Atos que objetivam tornar a pessoa “não confiável” aos olhos de terceiros.
Assim, abaixo, reproduzirei o curso Falácias Lógicas e Sofismas. O material, publicado na UNIRIO pela professora Cristina Bicharra, ainda pode ser encontrado para download completo no site da instituição clicando aqui.
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