Dirigido, escrito e produzido por um dos maiores ícones de uma geração, John Hughes, Curtindo a Vida Adoidado completa 30 anos de existência em 11 de junho de 2016. Clássico pulsante da Sessão da Tarde, o longa protagonizado por Matthew Broderick era a máxima de grande parte dos adolescentes na década de 80 e 90 – o simples desejo de matar aula e viver experiências inesquecíveis. Quem nunca orquestrou o plano perfeito para ficar em casa em pleno dia de semana? Aquilo que pode ser considerado uma falha de caráter, na verdade, era um resumido apelo e também um convite para curtir a vida.
Hughes criticou o modelo datado e rotineiro do qual caminhamos em nossas vidas. Cheios até o pescoço das responsabilidades e pressões sociais, esquecemos muitas vezes a graça que é partilhar momentos únicos. Ferris Bueller curtiu a vida adoidado num único dia e carregou nos braços e sorrisos jovens espalhados mundo afora. É mais do que um filme de entretenimento. O roteiro mescla crítica e intensos goles esperançosos. Dialogando com todos os públicos, a produção ainda permanece no imaginário e no coração. Uma narrativa celebradada ano após ano. Twist and Shout dos Beatles virou um hino por causa de Ferris. Para quem ainda desconfia da capacidade da sétima em trazer ao espectador educação, sentimentos e sonhos, Curtindo a Vida Adoidado é o remédio certo para a desconstrução dessas barreiras.
Poderia escrever inúmeras linhas para salientar a importância do filme, mas quer saber?
“A vida passa muito rápido, e se você não curtir de vez em quando, a vida passa e você nem vê.” (Bueller, Ferris)