Npo último domingo (18), a atriz Demi Moore, de 60 anos, comoveu seus seguidores no Instagram ao fazer uma postagem em homenagem a Bruce Willis em ocasião da celebração do Dia dos Pais, nos Estados Unidos.
Demi Moore e Bruce Willis foram casados de 1987 a 2000 e tiveram três filhas: Rumer, Scout e Tallulah Willis.
Na legenda do seu post em homenagem ao ex-marido, a atriz escreveu: “Para sempre grata pelo Bruce ter me dado essas três lindas meninas. Nós te amamos.”
Na foto, o ator aparece com as filhas ainda crianças em um momento de descontração.
Bruce Willis, que completou 68 anos no último dia 19 de março, foi diagnosticado com afasia em 2022. Ele está em estágio avançado da doença. De acordo com a família do ator, ele apresenta uma demência frontotemporal.
No início deste ano, a família emitiu um comunicado para informar sobre o estado de saúde do ator: “Agora temos uma compreensão mais profunda do que ele vive. Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia de Bruce na primavera de 2022, a condição de Bruce progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como FTD). Infelizmente desafios com comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Embora isto seja doloroso, é um alívio ter finalmente um diagnóstico claro”, diz o texto.
O que é demência frontotemporal?
A demência frontotemporal (DFT) é um tipo de demência que afeta principalmente a região frontal e temporal do cérebro. É caracterizada pela deterioração progressiva das habilidades cognitivas, comportamentais e emocionais.
A DFT ocorre devido à degeneração dos neurônios nas áreas frontais e temporais do cérebro, que são responsáveis pelo controle do comportamento, emoções, linguagem e planejamento. Essa degeneração leva a mudanças no comportamento, personalidade, linguagem e habilidades executivas.
É importante destacar que a demência frontotemporal é uma forma específica de demência e difere de outras condições, como a doença de Alzheimer. O diagnóstico preciso da DFT é fundamental para o manejo adequado da condição, e geralmente é realizado com base na avaliação clínica, exames neurológicos, testes cognitivos e de imagem cerebral. O tratamento visa principalmente controlar os sintomas e proporcionar um ambiente de apoio ao paciente e à família, já que não há cura para a doença.
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Redação Conti Outra, com informações de O Fuxico.
Fotos: Reprodução.