Meu nome é Carlos, tenho 45 anos e sou engenheiro de software em Barcelona. Minha carreira é estável e trabalho diretamente da minha casa. O trabalho remoto foi muito importante para mim porque, durante anos, carreguei comigo um fardo emocional que não sabia como aliviar. Desde um acidente grave que sofri na adolescência, venho lidando com crises de ansiedade, dificuldades para dirigir e ataques de pânico que surgiam do nada. Essas memórias traumáticas afetam a minha capacidade de dirigir e me impediam de aproveitar plenamente a vida e me sentia constantemente preso ao passado.
Já tinha experimentado outras formas de tratamento, inclusive com uso de medicação e meditação, que me ajudaram em alguns momentos, mas os ataques de pânico e o medo persistente ao entrar em um carro continuavam a me limitar. Ouvi falar sobre o EMDR através de um colega de trabalho, que relatou como essa abordagem tinha sido eficaz para ele superar traumas relacionados à perda de um ente querido. Inicialmente, fui cético, mas resolvi tentar, especialmente após ler relatos positivos de outros pacientes em situações semelhantes à minha.
Agendei minha primeira sessão com uma terapeuta especializada em EMDR. Na consulta inicial, ela explicou o processo e me deixou à vontade para compartilhar o que me afligia. Na sessão seguinte, começamos a terapia propriamente dita. Foi intenso, mas também revelador. Durante o processo, memórias do acidente vieram à tona com clareza, mas ao mesmo tempo percebi que, aos poucos, essas lembranças perdiam o impacto emocional que costumavam ter.
A cada semana, eu me sentia mais confiante e menos ansioso. Comecei a notar que os gatilhos que antes me paralisavam, como o som de freadas bruscas ou o simples ato de entrar em um carro, não me afetavam tanto. Depois de algumas sessões, tive coragem de dirigir novamente, algo que não fazia há mais de 20 anos.
Hoje, minha vida mudou significativamente. Não apenas consigo dirigir sem medo, mas também me sinto mais presente no dia a dia. A terapia EMDR não apagou o acidente da minha história, mas me ajudou a ressignificá-lo de forma que ele não controla mais quem eu sou. Recomendo essa abordagem a todos que enfrentam traumas e querem recuperar o controle sobre suas vidas. *
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Nota: a psicoterapia de abordagem EMDR é reconhecida e recomenda pela OMS como uma das principais técnicas para o tratamento do trauma. Apenas profissionais certificados e regulamentados pela Associação Brasileira de EMDR podem exercê-la. Se você ficou interessada, ou quer agendar uma consulta CLIQUE AQUI.
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