Em pequenas doses tudo é bom: o amor, a saudade, a liberdade e até o ciúmes. É bom sentir-se amado, cuidado, admirado. O problema está nos limites de bom senso e equilíbrio que, ao serem ultrapassados, deixam marcas profundas nos dois lados.
Quem sente ciúmes carrega em si um medo de rejeição atípico e, em nome disso cultiva um sentimento de apreensão, relacionado à possibilidade do abandono e da rejeição, que o faz acreditar que não ser mais amado é a pior das situações.
Cervantes afirmava que “os ciumentos sempre olham para tudo com óculos de aumento, os quais engrandecem as coisas pequenas, agigantam os anões, e fazem com que as suspeitas pareçam verdades.” O ciumento vira um detetive em potencial, vê coisas onde não existe e cria situações imaginárias para justificar seu estado de vulnerabilidade e insegurança.
As redes sociais são averiguadas a todo momento, as senhas decoradas na velocidade da luz e o carro vira uma veículo de fórmula 1, tudo para encontrar “pistas” que justifiquem o ato doentio.
Essa história de “por trás de todo ciúmes está o medo de perder” ou “quem ama cuida” consiste em uma forma sufocante de gostar, tornando refém quem ele julga amar. Na verdade o ciúmes pertence ao egoísmo e não ao amor.
Note que não são raras as histórias de crimes passionais e brigas constantes nos relacionamentos por causa do ciúmes excessivo. Justificativas como “ciúmes é o tempero do amor” e “namorado ciumento é namorado fiel”, demonstram uma profunda falta de autoestima e destroem a vida sentimental dos dois lados.
Roland Barthes afirmava que, “como ciumento sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me reprovo de sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade: sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e principalmente por ser comum.”
É preciso reaprender a amar e entender que joguinhos de ciúmes não são legais, são doentios. Ciúmes é fofo até começarem a voar tijolos na cabeça de um dos dois e despertar ciúmes em quem você diz amar é, no mínimo, desrespeito.
Para Shakespeare “Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.” Resumindo: pessoas neuróticas que acabam com o psicológico de qualquer um.
Entenda: amor não é prisão, é liberdade. Ninguém tem o termo de posse de ninguém (ainda bem) e respeitar a decisão de todos é um dever. Fique quem queira ficar e vá quem queira partir. Acredite, não tem nada mais puro do que alguém permanecer ao seu lado por vontade própria.
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