Como mensurar um grande amor? Será mesmo que em nossos corações temos uma pequena tabela sobre o tamanho dos amores? Dividi-los por categorias e importâncias é justificável? Sempre me foi de curiosidade essas comparações de amores. Obviamente eles são diferentes para cada pessoa que o transborda, mas quando objetificamos seus significados, o resultado pode ser injusto. Injusto com quem sente e com que o recebe. Afinal, se o amor é a máxima da vida, colocá-lo numa medida, restringe suas possibilidades e adversidades. É querer manipular algo descrito na língua, mas que não é cabível de tato.
Seguimos, muitas vezes, o caminho confortável do imaginar esse sentimento como algo a ser constantemente provado. Alguns corações possuem orgulho das provas de amor. E reconhecem-no somente se ele vier acompanhado das mais longas juras, dos presentes mais essenciais e das atitudes que atendam às expectativas. Será isso o amor? Uma constante satisfação das vontades e anseios do outro, ou, sendo mais esperançoso, o amor seria uma troca, uma espécie de desejos compartilhados para o bem de ambos os amantes?
Falam de concessões e sacrifícios em prol do outro. É uma linha tênue aqui, porque confundimos esses gestos com algum tipo de obrigação amorosa. Mas os amores são distintos, e que bom o são. Não há forma específica para explicar as consequências dos nossos amores aos amantes, familiares e amigos, por exemplo. Contudo, insistimos na unidade. Porque centralizar é reconfortante. Não implica risco e podemos administrar e ter em vista todos os ângulos.
Mas o grande amor não dá para ser teorizado. Ele precisa ser violado e desconstruído a despeito dos achismos e vícios emocionais passados. Para quem persiste, talvez o amor realmente possa ser quantificado em pequeno ou grande, mas ao assumir isso se faz necessário um salto de si, uma permissão para o coração desbravar outras direções, onde seja essencial somar quereres e respeitar lados.
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