Dias atrás uma criança me fez exatamente esta pergunta. Confesso que na hora não sabia muito bem o que responder. Fiquei com a impressão de já ter estado às voltas com tal inquietação; só não me lembrava muito bem se essa pergunta já havia sido formulada por mim ou a mim, ou se já tinha ouvido algo a respeito no rádio, visto na TV ou na Web ou lido em algum lugar.
Dessas perguntas típicas da curiosidade infantil ou juvenil, e que vai nos abandonando aos poucos, à medida que nossos olhos param de olhar para o céu, as estrelas, o universo e ficam mais interessados no orifício de nossos próprios umbigos ou numa observação Voyer da vida alheia.
Confesso também que a tal pergunta me deixou encafifada acerca do tema e lá fui eu me aventurar pelas pesquisas no mundo do Google. Encontrei algumas explicações bastante interessantes que me fizeram refletir…
Segundo os estudiosos, o fato de estarmos espalhados pelo globo, desqualificaria a força do nosso gesto, posto que a massa da Terra é muitas vezes superior à massa dos aproximadamente 7 bilhões de seres humanos que o habitam. Pode até ser que causássemos um brevíssimo tremor; mas nada que pudesse ser considerado impactante.
Entretanto, deixaria de ser improvável o dano real ao planeta, caso nos dispuséssemos a sair do nosso lugar e promovêssemos um encontro marcado num mesmo ponto geográfico. Aí sim, nossos pulos isolados, se fossem aproximados teriam algum poder.
A energia advinda do pulo, se irradiaria para os nossos pés e depois, seria transferida para o ar e para o chão. Para começar, os pulos produziriam um som potente, que reverberaria por toda a Terra, com um volume de cerca de 200 decibéis. Este seria o som mais alto já produzido neste planeta, podendo, inclusive, danificar alguns tímpanos. Os aviões a jato produzem som de 150 decibéis. E nosso limite de dor é de no máximo 120 decibéis.
Para complicar ainda mais a nossa vida, o chão poderia tremer. E se o salto fosse efetivado perto da costa, poderia provocar um tsunami com ondas de até 30 metros de altura. O tremor ainda causaria um terremoto com magnitude variando de 4 a 8, na escala Richter. Isso significa que prédios, pontes, estradas e estruturas urbanas poderiam sofrer danos terríveis.
A partir dessa aparente inofensiva indagação, acabei por me ver num labirinto de ideias acerca da nossa natureza, que parece ter sido talhada mais para a destruição do que para a construção. E, mesmo para destruir, nossas forças dispersas não serviriam para nada.
Para o bem ou para o mal, é imprescindível que saiamos do isolamento. Que compreendamos que não somos nada nessa imensidão de coisas desconhecidas, cuja natureza é um completo mistério para nós.
Precisamos entender que se ficarmos esperneando em particular, cada um no seu quadrado, vamos acabar encaixotados pela liderança daqueles que, de olho no poder de dominação, unem-se até aos inimigos confessos, quando se trata de atingir ou conseguir satisfazer algum desejo pessoal.
É de mãos dadas e entrelaçadas que vamos conseguir “sacudir o mundo”. Deixemos de lado então o nosso desejo perene de subjugar o outro, a necessidade de ter sempre razão e a mania de achar que somos muito importantes. Somos coisa nenhuma! Somos uma poeirinha cósmica no universo. Isolados somos nada. Juntos somos a força que pode reverter os erros, reparar os danos e transformar o mundo num lugar onde seja seguro, alegre e prazeroso viver.
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