Ela anda pela vida sem narrador, abrindo histórias com seus passos incertos, com olhares distraídos, com o corpo querendo decidir mais do que a cabeça.
Gosta de idealizar o futuro como tela em branco, a vida como uma paleta de cores e ela nunca sabe se vai preferir o amarelo ou o roxo, as luzes e sombras ou o delineado. As escolhas vêm de um respirar depois do primeiro café, e são tomadas de supetão como um movimento involuntário da alma.
Não que tudo seja aleatório, não que tudo seja o que ela quer, não que a vida seja massa submissa a essa mulher, mas é justamente por saber disso, das incertezas e da dança solta do tempo, que ela relaxa os ombros, sente o dia e vai brincando com o que vier e vai desenhando com o que tiver às voltas de sua possibilidade de viver e sentir.
Talvez tenha sido sem querer que ela tirou da vida a necessidade de se amparar num destino onisciente, por sentir que a história é escrita nos próprios passos, nos próprios pensamentos e todo flashforward é sonho e de todo modo a vida já é tão boa agora – cheia de tramas, mistérios, dramas, comédias, clímax, desfechos, nascimentos… – pra que se preocupar em criar um futuro sublime se todo ‘feliz para sempre’ significa morte? Para que querer idealizar uma ilha onde tudo será pleno, onde haverá calmaria, se plenitude na verdade é o próprio movimento harmônico entre dilúvios e céus abertos?
Ela anda flutuando sobre o determinismo, gostando de deixar o dia ser um mistério, um presente sempre novo a ser descoberto, carregando um saco de ‘não sei!’ para as perguntas sobre os seus próximos passos, levando também o resultado das páginas vividas no coração na forma de aprendizado e agindo de improviso toda vez que se depara com caminhos apaixonadamente desconhecidos.
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