Elon Musk faz gesto polêmico em discurso na posse de Trump

Na última segunda-feira (20), em Washington, Elon Musk, dono da Tesla e da rede social X, participou das cerimônias de posse de Donald Trump no ginásio Capitol One Arena. Durante seu discurso, Musk exaltou a vitória do republicano e fez um gesto que gerou polêmica nas redes sociais. Alguns usuários compararam a ação a uma saudação nazista, enquanto outros sugeriram que o movimento tem origem no Império Romano.

Apontado por Trump como chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, Musk subiu ao palco de forma efusiva, pulando e abrindo os braços. “Esse é ‘o’ sentimento da vitória”, declarou. “E não foi uma vitória qualquer. Foi um momento decisivo para a civilização humana.”

O empresário elogiou os apoiadores do republicano, afirmando que o futuro do país está garantido. “Graças a vocês, teremos cidades seguras, finalmente, fronteiras seguras, gastos sensatos, coisas básicas”, disse. Após o discurso, Musk fez o gesto polêmico, que foi amplamente discutido online.

Musk também se mostrou empolgado durante a fala inaugural de Trump, especialmente quando o novo presidente revelou a possibilidade de colocar uma bandeira dos Estados Unidos em Marte. Proprietário da SpaceX, empresa especializada em voos espaciais, Musk participou nas redes sociais de sua atração, afirmando que “a América está indo para Marte”.

O empresário ainda celebrou a posse de Trump publicando no X a frase “o retorno do rei”, acompanhada de uma montagem que incluía a antiga conta suspensa de Trump e seu novo perfil presidencial.

A presença de Musk no evento ocorre quase dois anos após Trump ser banido permanentemente do Twitter, plataforma adquirida por Musk em 2022. Na época, a suspensão foi motivada pelo “risco de incitação à violência” após o ataque ao Capitólio, que deixou cinco mortos .

Além de Musk, outros bilionários e executivos de tecnologia, como Shou Zi Chew, CEO do TikTok, também compareceram à posse. A participação de Chew levanta expectativas sobre as decisões do governo Trump em relação à plataforma, que já esteve às via de ser banido nos EUA.