Nesta segunda-feira, 29, o Planeta Terra atingiu o ponto máximo de uso de recursos naturais que poderiam ser renovados sem ônus ao meio ambiente. Em 2019, a humanidade atingiu a data limite três dias antes que em 2018 – e mais cedo do que em toda a série histórica, medida desde 1970.
De agora em diante, todos os recursos usados para a sobrevivência (água, mineração, extração de petróleo, consumo de animais, plantio de alimentos com esgotamento do solo, entre outros pontos) entrarão em uma espécie de “crédito negativo” para a humanidade. Para manter o mesmo padrão de consumo atual, seria necessário 1,75 planeta Terra.
A estimativa é da Global Footprint Network, organização internacional pioneira em calcular a pegada ecológica, que contabiliza o quanto de recurso natural é usado para as necessidades de um indivíduo ou população.
Segundo a organização, 60% da pegada ecológica da humanidade é causada pela emissão de carbono.
“Sublinhar que não podemos usar 1,75 Terras por muito tempo quando só temos uma é simplesmente reconhecer o contexto da existência humana”, disse Mathis Wackernagel, conventor da Pegada Ecológica e fundador da Global Footprint Network.
A Terra entrou em déficit de recursos naturais em 1970. Desde então, a humanidade tem consumido mais do que o planeta consegue se regenerar. Nos últimos 20 anos, a data-limite tem chegado mais cedo.
“Os custos este excesso estão se tornando cada vez mais evidentes em todo o mundo, sob a forma de desflorestação, erosão dos solos, perda de biodiversidade e acumulação de dióxido de carbono na atmosfera, levando a alterações climáticas e a secas, incêndios e furacões cada vez mais graves”, diz a organização.
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Redação CONTI outra. Com informações de G1