As propriedades terapêuticas do canabidiol (CBD) ganham reconhecimento crescente, levando muitos países, incluindo o Brasil, a autorizar medicamentos à base de cannabis no tratamento de diversas doenças. Mas, afinal, quais são os benefícios desse composto e em quais condições ele pode ser aplicado?
Neste artigo, exploraremos em detalhes as doenças que podem ser abordadas com o canabidiol, discutindo efeitos colaterais e os procedimentos de importação no Brasil..
Quantas doenças podem ser aliviadas pela Maconha?
Embora o número exato de doenças tratáveis com CBD ainda seja incerto, pesquisas indicam sua eficácia em problemas médicos, especialmente no sistema imunológico, nervoso e cardiovascular.
A substância em foco, o canabidiol (CBD), extraído da planta de cannabis, é reconhecido por não possuir propriedades psicoativas presentes no THC.
Algumas das condições que podem ser tratadas com o canabidiol incluem:
– Epilepsia;
– Transtornos de ansiedade;
– Doença de Parkinson;
– Esclerose Múltipla;
– Dor crônica;
– Fibromialgia;
– Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT);
– Esquizofrenia;
– Enxaqueca;
– Síndrome do intestino irritável (SII);
– Artrite;
– Doença inflamatória intestinal (como a doença de Crohn e colite ulcerativa);
– Transtorno do espectro autista (TEA);
– Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
– Distúrbios do sono (insônia, apneia do sono, etc.);
– Transtorno bipolar;
– Doença de Alzheimer;
– Náuseas e vômitos relacionados à quimioterapia;
– Dores de cabeça e enxaquecas;
– Dependência de substâncias (tratamento de sintomas de abstinência).
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Diversidade de propriedades terapêuticas do Canabidiol
O canabidiol destaca-se por suas propriedades variadas, como analgésicas, antieméticas, antiespasmódicas, relaxantes, broncodilatadoras, antipsicóticas, vasodilatadoras, ansiolíticas, antioxidantes, antidepressivas e anti-inflamatórias. No entanto, apesar da promissora variedade de benefícios, são necessários mais estudos para uma compreensão precisa.
Tratando doenças comuns
Ansiedade: O CBD atua no sistema nervoso central, reduzindo a ansiedade sem efeitos narcóticos viciantes.
Mal de Alzheimer: Propriedades neuroprotetoras do CBD podem retardar a progressão da doença e melhorar sintomas.
Autismo: Controla ansiedade, agitação e melhora o sono em pacientes autistas.
Parkinson: Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias ajudam a proteger as células cerebrais e aliviar sintomas.
Dor crônica e coluna: Efeitos analgésicos aliviam dores e inflamações em ossos, músculos e distúrbios nervosos.
Epilepsia: Reduz convulsões, protege neurônios e regula a atividade cerebral excessiva.
Fibromialgia: Efeitos analgésicos e relaxantes diminuem dores e inflamações, melhorando a qualidade de vida.
Depressão: Estimula o sistema dopaminérgico, regulando o humor e auxiliando no tratamento da depressão.
Estresse pós-traumático: Alivia ansiedades e reduz a frequência de pesadelos.
Glaucoma: Reduz pressão intraocular e possui propriedades neuroprotetoras na retina.
Câncer: Mitiga efeitos colaterais da quimioterapia, recupera o apetite e alivia dores.
Esclerose múltipla: Controla sintomas como incontinência urinária, rigidez muscular e melhora o sono.
Síndrome do intestino irritável: Reduz cólicas abdominais e casos de diarreia.
Distúrbios do sono e insônia: Tem efeito sedativo, auxiliando a adormecer mais rápido e melhorando a qualidade do sono.
TDAH: Influencia neurotransmissores, melhorando sintomas e oferecendo propriedades ansiolíticas e antipsicóticas.
Artrite e reumatismo: Efeitos anti-inflamatórios e analgésicos tratam dores crônicas nas articulações.
Doenças cardiovasculares: Protege contra danos causados por isquemia, ataques cardíacos, arritmias e AVC, auxiliando na recuperação cognitiva.
Canabidiol no Brasil: Regulamentação e possibilidades
A Anvisa não especifica doenças tratáveis com CBD, deixando a critério médico, mas exige prescrição para compra, sendo legalizado no Brasil desde 2019. O processo envolve receitas de controle especial, retidas na farmácia, e autorização especial para importação.
Espera-se que futuras pesquisas tragam mais clareza aos benefícios promissores do CBD.
CBD em outros países
Na América Latina, pelo menos oito países autorizaram o uso de maconha para fins medicinais, enquanto apenas Uruguai e México legalizaram seu consumo recreativo. Uruguai foi o primeiro país do mundo a legalizar a maconha recreativa, permitindo a posse e compartilhamento de até 30 gramas em público. O México seguiu, aprovando o uso recreativo com restrições à produção pessoal.
Em agosto de 2021, o Panamá regulamentou o uso medicinal da cannabis, com licenças controladas pelo Ministério da Saúde. Em junho de 2021, o México viu o fim da proibição do uso recreativo, permitindo o cultivo pessoal.
Desde novembro de 2020, a Argentina expandiu a regulamentação da maconha medicinal, incluindo o autocultivo e fornecimento gratuito. Em setembro de 2019, o Equador se juntou à legalização medicinal.
Colômbia legalizou a maconha medicinal em 2016, mas o debate sobre o consumo recreativo foi arquivado em novembro de 2020. Chile, Peru, Paraguai e Porto Rico aprovaram o uso medicinal.
Em contraste, Bolívia, Cuba, Guatemala, Honduras, Nicarágua, El Salvador, República Dominicana e Venezuela mantêm a ilegalidade do consumo. O Brasil, embora penalize a posse, incluiu a Cannabis sativa em sua lista de medicamentos em 2017. Costa Rica proíbe a maconha, considerando-a um problema de saúde pública.
Globalmente, o Canadá legalizou a maconha recreativa após o Uruguai, permitindo a posse pública e o cultivo limitado. Nos Estados Unidos, 15 estados mais o Distrito de Columbia permitem o uso recreativo, e pelo menos 30 estados legalizaram a maconha medicinal.
Portugal despenalizou a posse de drogas para uso pessoal em 2001. Irlanda, Austrália, Jamaica e Alemanha legalizaram o uso medicinal em 2016. África do Sul e Geórgia revogaram proibições sobre a maconha.
Sri Lanka, Tailândia e Reino Unido aprovaram o uso medicinal em 2018. Recentemente, Luxemburgo anunciou a futura legalização da maconha para uso recreativo.