Você não vai morrer de amor. Já sabe disso, não é? Sabe que embora os dias pareçam intermináveis e a saudade pareça rasgar a alma tudo irá passar e você voltará a sorrir.
Claro que você sabe. Mas, teimoso que só, insiste em acreditar que as dores só irão cessar quando você voltar para aquele relacionamento frio, abusivo e desgastante. Afinal “é melhor estar acompanhado e sofrendo do que sozinho e feliz”.
Precisamos evoluir. Conquistamos tantas coisas, enfrentamos no peito os preconceitos da sociedade e trabalhamos igual a uns condenados para conseguir nosso espaço e, mesmo assim, ainda não aprendemos a amar. Acreditamos que o amor é uma fórmula mágica que acontece apenas uma vez na vida e que, sem ele, morreremos infelizes e solitários.
Para começo de conversa precisamos desconcretizar essa ideia de “amor” que colocaram como verdade absoluta. Amor não é esse turbilhão de sentimentos que faz as pessoas perderem a razão, o autocontrole e o amor próprio. O nome disso é paixão. E paixão passa.
As teorias de que “lutar por amor é bonito” e “no amor e na guerra vale tudo” são bonitas na literatura e impossíveis na vida real. Não dá para forçar o outro a ficar e a nos amar. Isso deve acontecer de forma natural e recíproca.
Amor é respeito. Amor é sentir frio na barriga no primeiro encontro, mas ser capaz de manter esse sentimento na rotina. Amor é escolher dividir a vida, a cama, os projetos e aguentar as adversidades como acontecimentos naturais da vida. Isso é amor!
Precisamos despertar, descobrir os propósitos que nos movem e encontrar um caminho para evoluir. A evolução, a qual me refiro aqui, é emocional. Não me refiro a sua ascensão profissional ou aos seus objetivos de vida. Refiro-me a evolução sentimental, ao desenvolvimento da inteligência emocional e a aplicação do amor próprio. E, acredite, tudo isso começa a partir das nossas escolhas.
Tudo o que acreditamos e aceitamos como verdade absoluta reflete em nosso comportamento e, consequentemente, atraímos para a nossa vida. (Isso explica porque algumas pessoas só se relacionam com pessoas abusivas, violentas ou inféis).
Precisamos ter clareza do que nos é sagrado e do que queremos viver e não abrir mão disso em hipótese alguma. Precisamos saber exatamente até onde vai nosso limite e nunca engolir nosso respeito e nosso amor próprio em troca de aceitação.
Photo by Dương Nhân from Pexels
Se você é fã de comédias românticas, provavelmente já ouviu falar de "Como Perder um…
É impossível resistir aos seis deliciosos episódios desta série que está disponível na Netflix.
Poucas pessoas conseguem passar pelos 14 minutos arrebatadores deste filme sem derramar uma única lágrima.
Como estudantes, muitas vezes nos deparamos com imagens de texto que talvez precisemos incluir em…
O poema "Ozymandias", escrito por Percy Shelley em 1818, traz à tona reflexões sobre a…
Um filme que pode ser visto por toda a família e que toca o coração…