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Estudante do Rio cria uma mochila que filtra água e a torna potável

Água potável e limpa é um bem cada vez mais precioso. Muitas regiões do país e até mesmo do mundo não possuem acesso à agua potável e saneamento básico. Enquanto isso for um problema, alternativas surgem e algumas pessoas se mobilizam para mudar esta realidade. É o caso de Rodrigo. “Quando damos o kit e o primeiro copo d’água que bebem, aquele sorriso não tem preço”, contou o jovem.

Rodrigo Belli é um estudante de 23 anos que colocou seus valores em prática e criou um projeto interessante. Ele fabricou uma mochila que filtra e limpa a água suja, adaptando-a para o consumo humano. Onze famílias de baixa renda já se beneficiaram com a invenção, mas no futuro ele espera ajudar muito mais.

Ele é aluno do curso de Design de Produto da PUC-Rio e seu engenhoso projeto está funcionando, em primeira instância com famílias do Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense, em setores carentes.

A ideia recebeu o nome de Água Camelo, que consiste em um pequeno kit (comparado ao processo tradicional de limpeza da água), onde uma mochila filtra a água com impurezas até que esteja pronta para o consumo.

“Quem tem água potável em casa, se não é fornecida por encanamento até sua casa, teria que cumprir quatro etapas para ter água potável, que é coletar, transportar para casa, estocar e filtrar essa água. Então decidimos criar um kit Camelo, composto por uma mochila, um filtro de água portátil e um suporte de parede. Eles conseguem resolver esses 4 passos”, conta Rodrigo para a mídia local.

Cinquenta pessoas de cerca de onze famílias já utilizam a mochila. Suellen Ferreira, uma das beneficiadas, contou sua experiência e relatou como alguns problemas de saúde melhoraram principalmente nas crianças. Antes eles sofriam de diarreia constante, lesões corporais e complicações gerais. Isso, por enquanto, é coisa do passado graças à água limpa.

A Água Camelo procura continuar contribuindo para essa causa, expandindo-se graças à colaboração de algumas empresas. Cada kit custa um investimento de 350 reais, então patrocínios e ajudas financeiras são essenciais.

Por meio de suas redes sociais e site, eles informam sobre o processo de patrocínio do projeto, para receber apoio financeiro. Você pode visitá-los em seu Instagram, para quaisquer perguntas, dúvidas ou contribuições.

 

Com informações de UPSOCL

Ana Carolina Conti Cenciani

Ana, 20 anos, estudante de Artes Visuais na UNESP de Bauru. Trago aqui matérias que são boas de se ler.

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