Um estudo da American Heart Association – que acompanhou mulheres mais velhas por 18 anos – mostrou que uma dieta sem carne vermelha e ovos pode prevenir mortes prematuras e levar um estilo de vida melhor.
O veganismo e o vegetarianismo são muito praticados por jovens e pessoas que sabem sobre seus benefícios, porém essas dietas podem causar estranhamento em pessoas mais velhas que não tiveram tanto acesso a essas informações.
Porém, depois dessa pesquisa que mostraremos, muitos desejarão se converter agora. Um estudo que indica que mulheres mais velhas devem considerar uma dieta vegana para estender suas vidas e evitar a morte prematura associada ao consumo de produtos de origem animal.
O estudo foi conduzido pela American Heart Association, que analisou as mortes prematuras de mulheres na pós-menopausa e descobriu que a mudança para o veganismo poderia ajudá-las a viver mais.
O estudo envolveu 102.521 mulheres na pós-menopausa com idade média de 63 anos entre 1993 e 1998 e acompanharam suas vidas e saúde por 18 anos. Ao longo desse período, 26.000 mulheres morreram de doenças relacionadas ao sistema cardiovascular, 7.516 mulheres morreram de câncer e 2.734 mulheres morreram de demência.
Com acompanhamentos e questionários, os pesquisadores puderam concluir que um sexto da dieta das mulheres inclui proteínas, sendo que mais de dois terços se originavam de animais como carne, ovos ou laticínios.
Bem, isso também se somou a outros dados dessas mulheres, por exemplo, que muitas provavelmente seriam fumantes e/ou consumiam álcool na juventude, além de levarem um estilo de vida sedentário com o mínimo de atividade física.
O autor principal, Dr. Wei Bao, da University of Iowa, explica: “Nossas descobertas apoiam a necessidade de considerar as fontes de proteína na dieta em futuras diretrizes dietéticas. As diretrizes dietéticas atuais se concentram principalmente na quantidade total de proteína. Nossos resultados mostram que pode haver diferentes influências na saúde associadas a diferentes tipos de alimentos proteicos”.
Por exemplo, para os amantes de ovos, seriam más notícias, já que o consumo dessa proteína animal tem 24% de chance de causar morte por doença cardiovascular e 10% a mais de morte de câncer. Mas, ao mesmo tempo, as pessoas que comeram mais ovos tiveram 14% menos probabilidade de morrer de demência. Embora a forma como o ovo é feito – muitas vezes frito – possa ser a causa do aumento da probabilidade de morte.
Com mulheres com diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares, os pesquisadores compararam com aquelas que consumiam proteínas de origem vegetal, e as diferenças foram marcantes.
Apenas uma pequena mudança em sua dieta pode ser significativa, por exemplo, substituir a carne por alternativas vegetais reduz o risco de morte prematura em 14%.
Se pesquisada com calma e força de vontade, a dieta vegana não é tão difícil de ser adotada. Basta uma boa mão no tempero e o entusiasmo com a novidade!
Com informações de UPSOCL
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