Foi através de um grupo de WhatsApp que nasceu uma incrível união de esforços para ajudar a jornalista Leandra Ferreira, 36 anos, que vive uma difícil situação.
Tudo começou em dezembro do ano passado, quando uma mensagem chamou a atenção dos integrantes de um grupo de Whatsapp que reúne amigos de uma mesma turma da faculdade de Comunicação Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), do ano de 2003.
“Pessoal, vi um comentário nas redes sociais com um pedido de ajuda, era da Leandra, que estudou com a gente. Ela está numa situação difícil”., dizia a mensagem escrita no grupo pela relações-públicas Simone Reboredo.
O apelo comoveu o grupo, que estava sem muita atividade há algum tempo. A situação de Leandra era crítica. Depois de uma série de revezes na vida, ela foi acometida por depressão profunda, o que ocasionou uma síndrome psicossomática, e encontrava-se acamada já por cinco meses, vivendo de favor na casa de parentes, em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Sem emprego e sem renda, Leandra lutava para conseguir tratamento psicológico.
Decididos a fazer algo para ajudar Leandra, os amigos se dividiram em tarefas e entre centenas de mensagens trocadas criaram iniciativas como uma vaquinha virtual para ajudar a finalizar uma casa que os pais deixaram para Leandra e encontra-se inacabada, ainda no tijolo, e uma rifa para angariar recursos, após a jornalista Camila Dantas oferecer um fim de semana de estadia no Hotel Fazenda Vale Encantado, de propriedade da sua família, como prêmio.
A força-tarefa deu tão certo que os 100 números da rifa se esgotaram em apenas um dia. Na semana do Natal foi realizado o sorteio, e então surgiu a surpresa, daquelas que costumam acontecer em contos natalinos: a ganhadora da rifa, a jornalista Alessandra Ribas, decidiu abrir mão do prêmio para que outra rifa pudesse ser organizada, revertendo mais fundos para o auxílio a Leandra.
“Eu só participei para ajudar mesmo, não tinha a intenção de ganhar. Era mais uma forma de contribuição. Se for possível, eu abro mão para vocês fazerem outra rifa”, declarou a ganhadora.
Na mesma semana, a jornalista Thais Moraes conseguiu tratamento psicológico gratuito para Leandra, ofertado pela amiga psicóloga Marcia Defelippe.
As iniciativas do grupo foram o começo da campanha por Leandra, que precisa de pelo menos R$30.000 para concluir as obras na casa deixada pelos pais e poder ter um local digno para terminar sua recuperação.
“Já planejamos novas rifas e outras ações para conseguirmos arrecadar mais dinheiro. Mas, ainda estamos longe do valor necessário para construir um novo lar para Leandra, que também precisa ser acessível, já que hoje ela está semi-acamada e com mobilidade reduzida. Toda ajuda é super bem-vinda, seja divulgando nossas ações para os amigos, com doação direta ou até mesmo em forma de cimento, piso, tinta. Todo apoio nos coloca mais próximos da recuperação da Leandra”, afirma a relações-públicas Roberta Lessa, idealizadora da primeira rifa.
Aos que quiserem entrar nessa corrente para ajudar Leandra Ferreira a voltar a ser dona da sua história:
Whatsapp: 21 98736-2946.
vaka.me/1614056
Ou o PIX:
[email protected]
Mais informações da campanha e fotos da casa podem ser encontrados em uma página no Instagram criada para a campanha.
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Redação Conti Outra, com informações de O São Gonçalo.
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