Com os últimos acontecimentos no país e no mundo, já deu para perceber que saúde mental é tudo, né? Está cada vez mais difícil manter um equilíbrio mínimo nesse dia a dia tenso e estressante que estamos vivendo. Ninguém, hoje, parece viver tranquilamente, sem aborrecimentos e preocupações de qualquer ordem, ou seja, é preciso nos resguardarmos ao máximo do que desestabiliza o nosso emocional.
Temos que ocupar o pouco tempo livre que temos com levezas, com pessoas boas, em lugares prazerosos. É assim que conseguimos ficar em paz para escutar o que se passa dentro de nós. Quanto menos barulho lá fora, mais conseguiremos escutar o nosso coração. Quanto mais aprendermos a dizer não, a parar de nos importarmos com o que os outros vão pensar, a deletar gente chata de nossa vida, a parar de nos culpar por erros que não são nossos, a nos perdoarmos, menos remédios tomaremos.
É inevitável conviver com pessoas desgastantes em alguns lugares, como, por exemplo, em nosso local de trabalho, porém, teremos muitas oportunidades de escolher quem fará parte de nossa vida. A gente costuma aguentar demais algumas pessoas, ou porque são da família, ou porque as conhecemos desde crianças, ou porque pensamos que aquele é o jeito delas. Infelizmente, quanto mais pouparmos as pessoas que nos fazem mal, mais adoeceremos física e emocionalmente.
Quando tem uma pedrinha dentro do sapato, é chato, incomoda. E, quanto mais tempo demoramos para tirá-la dali, mais a gente se irrita. Assim também é na vida: temos que tomar uma atitude em relação a tudo e a todos que nos incomodam. Temos que eliminar essas pedrinhas incômodas de nossos sapatos, de nossos caminhos, de nossas vidas. Temos que parar de poupar pessoas tóxicas e poupar o nosso coração, a nossa saúde, a nossa mente. Não é egoísmo, é sobrevivência.
Nem todo vínculo faz bem, nem todo laço tem que durar. Não é porque já nos fez bem, que fará bem para sempre. O tempo passa, as coisas se modificam, as pessoas mudam, nós mudamos. Nessa dinâmica, é preciso levar com a gente o que vale a pena e quem realmente importa. Uma coisa é certa: nada daquilo que machuca deve permanecer, sejam roupas, sejam objetos, sejam pessoas. Para o bem de nossa saúde mental, precisaremos romper todo e qualquer vínculo que seja tóxico. Nossa alma agradece.
***
Texto publicado originalmente em “Prof Marcel Camargo”
Photo by xandro Vandewalle on Unsplash
O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais emblemáticas da música brasileira, faleceu nesta segunda-feira,…
Uma recente declaração de um padre sobre o uso de biquínis gerou um acalorado debate…
A minissérie brasileira que atingiu o primeiro lugar no TOP 10 da Netflix retrata um…
O ciúme retroativo é uma forma específica e intensa de ciúme que pode prejudicar seriamente…
Este comédia romântica da Netflix com uma boa dose de charme e algumas cenas memoráveis…
Baseado em uma história real de tirar o fôlego, este filme de ação estrelado por…