Tem dias em que a gente acorda, lê os noticiários e acaba concluindo que a humanidade parece não ter dado certo. Roubos, assassinatos, corrupção, desmatamento, ofensas generalizadas, políticas públicas sucateadas, maus tratos a seres humanos e a animais, entre outros, diariamente nos colocam face a face com o pior dos seres humanos.
E, além de termos que lidar com todo o contexto social em que nos inserimos, ainda precisamos ficar atentos com as pessoas que estão próximas de nós, que convivem conosco no dia a dia. Temos que nos proteger da maldade do mundo e da maldade das pessoas que nos rodeiam. Somos influenciados pelo que acontece com a sociedade em geral e pelo que acontece em nossas vidas. E haja equilíbrio emocional para seguir.
Muitas das atitudes lamentáveis que presenciamos provêm da supervalorização excessiva da materialidade, do consumismo, da riqueza a qualquer custo. O afeto, a essência e o amor acabam pisoteados sob interesses mesquinhos, egoístas e isentos de algo que não seja status e conforto econômico. É como se a capacidade de sentir fosse, pouco a pouco, virando matéria, objeto, coisas onde não cabem compaixão, empatia, caridade.
Aliás, somente sentimentos nocivos parecem ter lugar nesse contexto frio e desumano de hoje, tais como o ódio, o desprezo, o egoísmo e a inveja. Ah, quanta inveja. Muitos não suportam ver o outro feliz, ver o sucesso alheio, uma vez que se sentem tão miseráveis, que então desejam acabar com qualquer traço de sorriso que encontram pela frente. E atacam de todas as formas, por todos os ângulos.
Por isso, sempre que não suportarem o seu presente, essas pessoas atacarão o seu passado, numa tentativa torpe de depreciar a sua imagem, a sua pessoa, a sua verdade. Mas não nos preocupemos, afinal, mesmo que, momentaneamente, consigam desequilibrar a nossa vida, elas jamais conseguirão arrancar de nós o que somos de verdade, tampouco macular a nossa história, porque a verdade sempre vence. Pode demorar, mas a verdade sempre vence. Sigamos!
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Foto de Ali Pazani no Pexels
Texto originalmente publicado em Prof Marcel Camargo