Fossem as coisas do mundo mais simples, você e eu teríamos um alarme interno, uma campainha mental, um sinal intuitivo qualquer que nos chamasse a atenção no instante mesmo em que, por sorte, por acaso ou por merecimento, a felicidade nos dá o ar da graça.
Comigo é quase sempre assim. Vivo sendo feliz por aí, mas só me dou conta depois que acontece. Passa um tempo e lá estou eu, perplexo, pensando comigo: “caramba! Eu senti felicidade e nem percebi!”
Não que isso diminua o valor desse sentimento sublime. Não diminui. Aliás, aumenta. É como ser feliz de novo por ter sido feliz lá atrás. É como saber que seremos felizes ainda, qualquer hora dessas.
Acontece. Felicidade não avisa. Mas eu acho lindo quando a gente a pega no flagra, fazendo das suas ao nosso lado. Sabe aquele instante em que você olha o céu e vê uma estrela caindo entre as outras? É isso. Se você não visse a estrela cadente, ainda assim ela teria caído. Não importa. Vale é que você estava ali, bem ali onde queria estar, sob o céu e a lua e as estrelas. Com a felicidade há de ser parecido. Nem sempre a gente a vê e isso não quer dizer que ela não esteja lá.
Cabe a nós o trabalho da vida, o movimento que faz o caminho, o pé depois do outro. Só nos resta estarmos onde devemos estar. Vale é viver. E a felicidade virá. Se notarmos a sua presença, muito bem. Se só a percebermos depois, está bom também. Teremos sido felizes do mesmo jeito.
Eu tenho sido feliz assim. A felicidade me acorda no sábado de manhã, sob a forma de uma moça linda de nome simples, defensora da justiça, da paz, do amor e de um mundo estável, e me lembra que a vida é boa, as crianças sorriem parecido e o trabalho é sagrado. Mas eu só percebo depois, no domingo à noite. E aproveito para ser feliz de novo.
Imagem de capa: Africa Studio/shutterstock
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