Por Gabriela Silva
Com a Mr. de férias, após o final do 1º ano de escolaridade, enfrento questões que até agora não eram problema.
Até ao ano passado, ela estava no infantário que só fecha em agosto. Depositava-a lá de manhã, mesmo estando eu de férias, de consciência tranquila. Ai que mãe! Então está de férias e põe a filha na escola?
Agora, a escola fecha e cá a tenho em casa, 24 sobre 24. Que maravilha, grita a matilha da parentalidade positiva.
Que horror, grito eu!
Eu não sei entreter criancinhas, ainda que as criancinhas sejam minhas.
Ela acorda, vamos as duas deixar a mais nova ao infantário, tomamos o nosso café (eu, ela não), compramos um peixinho para o almoço e vimos para casa.
Eu tenho uma casa, que todas as noites se transforma num caos, para arrumar. Ela quer ver televisão ou brincar com a vizinha. E assim começam os meus problemas: eu quero paz e sossego para arrumar e não permito que ela se limite a estas duas atividades.
Um destes dias, ela espalhava-se pelo sofá, como um polvo, suspirava e dizia: “não tenho nada, nada, nada para fazer….” como se fosse um disco riscado. Eu, da ombreira da porta, olhava para ela e equacionava as hipóteses. Posso ir procurar qualquer coisa para fazer contigo ou posso deixar-te aí até que tu própria encontres maneira de te distraires.
O meu marido chamou-me a atenção para o facto de que até nós nos aborrecemos quando não temos nada para fazer, quanto mais uma criança. Sim, ele tem razão. Acontece que, na minha maneira de ver as coisas, eu não acredito mesmo que nós temos o dever se ser a fonte de entretenimento dos nossos filhos ou que temos de ser nós a encontrar algo para os entreter. Cabe-lhes a eles, dentro das possibilidades que lhes damos, escolher o que querem fazer.
À Mr. eu já tinha sugerido uma série de atividades que a poderiam ocupar algum tempo. Ela declinou-as, que fizesse então o que bem lhe apetecesse, ainda que tal fosse ficar espalhada no sofá feito um polvo.
Por isso, sabendo que eles na escola têm atividades claramente planeadas a pensar neles, é que nunca tive qualquer problemas de consciência em deixá-la na escola, mesmo quando eu já estava de férias.
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