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A forma como trata um garçom revela a sua personalidade

“Dizem que a forma como se trata o CEO não diz nada. No entanto, a forma como se trata um garçom é como uma janela para a alma.” – Del Jones.

A “regra do garçom” sugere que a forma como tratamos os garçons, ou qualquer outro indivíduo numa posição hierarquicamente inferior, pode revelar muito sobre a nossa personalidade. Trata-se de um consenso que se tornou uma tática de entrevista. O cofundador da Au Bon Pain, Ron Shaich, hoje CEO da Panera Bread, avançou que quando um candidato está a ser entrevistado para uma posição executiva, pergunta ao seu assistente como é que o mesmo o tratou. Ser rude e exigente nestas etapas é muitas vezes um sinal de que se trata de uma pessoa que não sabe trabalhar em equipe.

Além disso, de acordo com Frederic Neuman da Psychology Today, a forma como se tratam os garçons/as garçonetes deve ser tomada em conta quando se “escolhe” um futuro parceiro. A forma como se tratam os garçons/as garçonetes pode revelar muito sobre a personalidade de uma pessoa. Não há dúvidas sobre isso. Para entender completamente os traços de personalidade é preciso olhar para os extremos opostos do espectro: as pessoas que tratam bem e as que tratam mal. De cada comportamento podem ser deduzidos traços de personalidade — e podemos fazê-lo ao analisar as cinco categorias que se seguem.

Pessoas que têm um sistema de valores “situacional”.

“Esteja atento a pessoas que têm um sistema de valores situacional, que “ligam” e “desligam” o charme consoante o estatuto da pessoa com a qual estão interagindo.” – Raytheon, CEO, Bill Swanson

O sistema de valores de uma pessoa é revelado através do seu comportamento. Os valores são algo que determina o comportamento e que influencia as escolhas que as pessoas fazem. Muitas pessoas possuem algo conhecido como sistema de valores situacional. As pessoas com este sistema de valores tratam mal um garçom na medida em que tem um papel de subordinado. O seu caráter muda constantemente com base no estatuto. É condicional.

Por outro lado, as pessoas sem sistema de valores situacional tratam bem qualquer pessoa em qualquer situação. O seu comportamento é incondicional. O seu comportamento não muda a toda a hora.

Aceitam que cada pessoa tem a sua história. O garçom pode ser a única pessoa que sustenta a respetiva família ou talvez até tenha dois empregos — provavelmente para pagar os seus estudos. Independentemente da situação, este tipo de pessoas está ciente de que todos os seres humanos são iguais.

Pessoas que julgam vs. percebem a natureza

As pessoas que tratam mal garçons a maior parte do tempo são pessoas que julgam. Veem-nos como inferiores devido à função que detêm. Falam com estes de forma condescendente. Talvez até estalem os dedos para chamar a sua atenção.

As pessoas que tratam bem os garçons reconhecem que toda a gente tem uma história a partilhar — e não julgam um livro pela sua capa. Têm uma natureza compreensiva.

Pessoas rudes com garçons — não sabem trabalhar em equipe

As pessoas que são rudes com garçons e falam de forma condescendente geralmente não são colaborativas. Não sabem trabalhar em equipe.

Tratar um garçom como igual é um sinal de que as pessoas sabem trabalhar em equipe. Mostram respeito — e recebem respeito.

Pessoas rudes com garçons — não são bons líderes

As pessoas que tendem a ser rudes com garçons exigem respeito. Não é uma característica que se procure em um líder.

Para as pessoas no outro lado do espectro é fácil ganhar respeito. Tal coloca-as numa boa posição para liderar.

Pessoas bondosas com garçons — são solidárias e empáticas

Tratar mal um garçom é sinal de falta de compaixão e empatia. Pelo contrário, tratar bem revela compaixão incondicional e empatia pelas pessoas em geral. Não depende das condições.

Toda mundo é igual

O comportamento que usamos com garçons e garçonetes, ou com qualquer outro indivíduo numa posição hierarquicamente inferior, o jeito como interagimos com os mesmos e o modo como os tratamos pode revelar muito sobre a nossa personalidade. Somos todos humanos. Somos todos iguais, independentemente do cargo profissional que ocupamos.

Fonte: Lifehack, via Insider

Imagem de capa: wavebreakmedia/shutterstock

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