Relacionamentos homossexuais ainda são um tabu na grande maioria dos países, senão em todos eles. Seja por intolerância, ignorância, preconceito ou ódio, as comunidades LGBT, em geral, sofrem represálias recorrentes de pessoas heterossexuais, em sua maioria, que se consideram fora do desvio da normalidade. Isso não tem cabimento.
Achar-se superior a alguém ou considerar o outro inferior por uma escolha sexual é assinar um tratado de estupidez. De fato, a hipocrisia que acompanha uma atitude de discriminação em reação a gays e lésbicas é tão factual quanto deplorável.
Embora muitas pessoas não assumam a verdade do ódio que sentem por indivíduos homossexuais, no fundo, elas sabem que sua raiva é autoperpetuada.
Mesmo aqueles que aceitam a diversidade sexual como um importante passo para uma vida mais civilizada, ao menos uma vez já duvidaram, ou suspeitaram, desse respeito. Entretanto, há de se concordar que um certo nível de preconceito é praticado por todos nós, independentemente do senso de humanidade e entendimento da sexualidade que se possa ter. Ninguém está totalmente imune à discriminação, seja ela qual for.
Muitas vezes, heterossexuais se sentem desrespeitados ou invadidos quando são abordados por homossexuais, como se tal abordagem, inocente ou não, fosse uma afronta à sua própria sexualidade. Na verdade, os heterossexuais temem ser tratados da mesma forma que costumam tratar as mulheres, em outra dimensão.
O confronto entre homossexuais e heterossexuais é antigo, e sempre será tema de discussões ferrenhas. Por outro lado, esse é um assunto que incentiva a criação de inúmeros projetos sociais, como, por exemplo, o do fotógrafo americano Braden Summers, que viajou ao redor do mundo para produzir uma bela série de fotos, as quais representam cenas românticas exclusivamente de casais homossexuais.
Esse projeto é intitulado All Love Is Equal (‘Todo Amor é Igual’), e mostra ao público um retrato não estereotipado de casais gays em situações românticas emblemáticas.
As fotografias foram feitas durante um período de seis semanas, em seis países diferentes: EUA, Brasil, França, Inglaterra, Índia e Líbano.
Quando pensamos na imagem de um romance icônico, dificilmente vêm à mente algo que não esteja mostrando um casal heterossexual. Em contrariedade a esta associação evidente, Braden Summers, um gay assumido, montou este projeto fotográfico elogiável. De acordo com ele:
“Uma grande força motriz por trás da criação desta série foi menos sobre afetar a comunidade gay diretamente, e mais sobre dar a população em geral uma forma de se relacionar com o imaginário gay que é desprovido de sexo, vitimização e banalidade: temas que impedem algumas pessoas de se conectarem.”
Segundo o fotógrafo, essas fotos não são documentações, mas sim ilustrações de sonhos e expressões abertas de amor em diferentes culturas, as quais poderão ser, futuramente, mais fáceis de aceitar.
Modelos personalizados da cada país foram retratados nas fotografias, na maioria dos casos, apenas para garantir a segurança dos membros LGBT reais.
Summers está ansioso para continuar o projeto, e viajar ao redor do mundo a fim de expandir nossa compreensão da beleza e da diversidade do amor.
Felizmente, esse trabalho de Summers serve para promover uma perspectiva mais íntima e humana sobre uma questão que tem adeptos irritados e apaixonados de ambos os lados, no mundo todo.
O projeto All Love Is Equal nos lembra que devemos amar o próximo, independentemente de estarmos de acordo com suas escolhas sexuais. Veja então:
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