A Covid-19 já matou mais de 1,1 milhão de pessoas em todo o mundo desde que foi relatada pela primeira vez na China em dezembro de 2019.
Anika Chebrolu, uma adolescente indígena americana de 14 anos, recebeu US $ 25.000 por desenvolver um tratamento potencial para o vírus. A aluna da oitava série de Frisco, no Texas, Estados Unidos, venceu o “3M Young Scientist Challenge”, que é considerada a principal competição de ciências do ensino médio no país da América do Norte.
De acordo com o 3M Challenge, o trabalho de Chebrolu “usa uma metodologia in-silico para descobrir uma molécula líder que pode se ligar seletivamente à proteína spike do vírus SARS-CoV”.
Enquanto os pesquisadores ao redor do mundo avançam em novos desenvolvimentos na medicina, Anika Chebrolu, uma estudante do Independence High School em Frisco, foi apelidada de “Melhor Jovem Cientista da América” por seu trabalho árduo para encontrar um tratamento para o coronavírus.
“Desenvolvi essa molécula que pode se ligar a uma determinada proteína do vírus SARS COVID-2. Essa proteína, ao se ligar a ela, interrompe a função da proteína. Comecei com um banco de dados de mais de 682 milhões de compostos”, explicou a jovem em uma entrevista à CBS News.
Ela passou a examinar milhões de pequenas moléculas usando uma série de ferramentas de software. Não se sabe se ele testou sua pesquisa em um modelo vivo. No entanto, Anika garante que o que está acontecendo com ela é emocionante e ela ainda está tentando processar tudo.
Ajudando em sua pesquisa estava a Dra. Mahfuza Ali, uma cientista corporativa da 3M designada como mentora da jovem, que a ajudava a transferir suas ideias para um protótipo físico.
Embora seus planos originais fossem baseados na gripe sazonal, Anika mudou seu foco para o coronavírus, conforme a pandemia crescia em escala. “Sempre temos esse medo constante de quem será afetado pelo coronavírus”, conta a jovem.
Ela se descreve como “uma pessoa que aspira ser muitas coisas”, e também contou de onde vem seu interesse pelo mundo científico.
“Meu avô, quando eu era mais nova, sempre me impulsionou para a ciência. Ele na verdade era professor de química, e sempre me disse para aprender a tabela periódica dos elementos e aprender todas essas coisas sobre ciências e com o tempo passei a adorar”, conta Anika.
A jovem de 14 anos diz que embora o título e o prêmio em dinheiro sejam uma honra para ela, seu trabalho ainda não acabou. Ela tem vários objetivos em mente, um deles é trabalhar com cientistas e pesquisadores que lutam para “controlar a morbimortalidade” da pandemia, fazendo de suas descobertas uma verdadeira cura para o vírus! Parabéns a essa exemplar estudante e pequena cientista!
Com informações de UPSOCL