Essa história foi compartilhada no Twitter por um internauta que mora no mesmo condomínio do ator e veterinário Rodrigo Calil, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Calil tem uma gata chamada Massinha, da raça bengal, que tem apenas 7 meses de vida e recentemente desapareceu por algumas horas e gerou uma história difícil de acreditar.
Tudo começou quando o porteiro do condomínio confundiu a gatinha com um filhote de onça, por conta de sua pelagem semelhante ao animal selvagem. O homem chegou a acionar o Corpo de Bombeiros, que capturou Massinha com uma rede de caça e depois a soltou na mata.
Depois de 7 horas que a felina estava desaparecida, Rodrigo soube o que havia acontecido. No grupo do condomínio, os moradores alertavam para que ninguém entrasse no elevador, por conta do filhote de onça. Porém, em um dos registros, Calil percebeu que não se tratava de uma onça e sim, de Massinha.
MANO PQP chamaram o corpo de bombeiros no predio que eu morava pra tirarem um filhote de onça de lá
eles foram e capturaram o bicho…
ATÉ QUE UM MORADOR MANDOU MENSAGEM NO GRUPO FALANDO Q O GATO DELE TINHA SUMIDO
mandou foto do gato…
O GATO ERA O SUPOSTO FILHOTE DE ONÇA +
— blonded (@kakashisbabe) January 10, 2023
O veterinário precisou entrar na mata para procurar pela gatinha e, depois de um dia inteiro ao lado de membros da ONG Grupo de Resgate Animal, reencontrou a peluda, que passa bem.
Em uma nota oficial, o Corpo de Bombeiros informou que quando chegaram ao local, os agentes perceberam que não se tratava de uma onça e pensaram que era um gato-do-mato.
“Por não se tratar de onça, os militares buscaram informações com os vigilantes do condomínio, se haviam recebido alguma denúncia de animal perdido. Eles relataram que o referido animal não era de nenhum morador do local”, disse ainda o comunicado.
Rodrigo Calil fez um boletim de ocorrência, usou suas redes sociais para falar sobre o episódio, criticou o Corpo de Bombeiros e revelou que os agentes não ajudaram nas buscas até o fim.
“Ela deveria ter sido levada para o Ibama e passado, no mínimo, por uma microchipagem porque ela tem um microchip com todos os meus dados. Foi um dia surreal, um dia que fiquei indignado com vários erros sucessivos, um dia de exaustão. Minha filha chorou muito e pediu para voltar ao local durante a noite. A madrinha dela escutou a gata e voltamos com a câmera térmica”, contou.
Com informações de Catraca Livre