Depois de ter descoberto um agravamento de seu câncer no pulmão, a jornalista Glória Maria também foi diagnosticada com depressão e síndrome do pânico nos últimos dias em que ficou internada, antes de partir.
Amada por muitos brasileiros, Glória se foi aos seus 73 anos, nesta quinta-feira (2). A repórter e apresentadora descobriu a doença em 2019 e chegou a passar por uma cirurgia, mas o câncer voltou com metástase ainda em 2022.
Segundo o colunista Alessandro Lo-Bianco, para Glória foi ‘muito penoso’ todo o processo. “Sentaram e conversaram com ela: ‘a medicação não está fazendo efeito e agora a gente vai entrar com tratamento paliativo“, iniciou Alessandro.
Glória pediu para que os médicos fossem sinceros sobre sua situação, mas sua saúde mental acabou piorando depois que soube que de que entraria nos cuidados paliativos.
“E isso fez a Gloria decidir por visitas mais restritivas. Assim que teve essa notícia, a Gloria desenvolveu uma depressão extremamente aguda dentro do quarto. Uma depressão horrorosa que desencadeou uma síndrome do pânico, medo de morrer muito forte, principalmente no último mês”, prosseguiu o colunista.
“A situação não tinha o que fazer. Dos órgãos mais afetados, o pior foi o pulmão, que estava completamente necrosado. A Gloria não havia conseguido parar de fumar”, lamentou Alessandro.
O colunista continuou contando que Glória optou por não ver ninguém. ‘Não interessa se é um Marinho, meu melhor amigo, um familiar. Não quero que ninguém me veja dessa forma’, disse ela. “Exceto uma pessoa: Regina Casé. Foi a amiga que acolheu e deu todo o direcionamento para as filhas da Gloria”, afirmou Alessandro.
Bruno Astuto, também jornalista, foi uma das únicas pessoas que estavam ao lado de Glória na véspera de seu falecimento. A jornalista refez seu testamento, indicando Regina, Bruno e o empresário Caio Nabuco para direcionarem a vida de suas filhas adolescentes.
Com informações de Pure People