Emiliano Martínez, conhecido como Dibu, hoje brilha como goleiro pela seleção argentina na Copa do Mundo no Catar, mas há pouco mais de quatro anos ele vivia uma experiência bastante diferente no evento espertivo. Ele estava na arquibancada, como torcedor. Na época, ele vivia um momento de baixa na carreira devido a uma troca de clube e foi à Rússia para torcer pelo seu país. Ele ainda fez uma promessa ao irmão: estaria no próximo Mundial. Neste domingo, aos 30 anos, Dibu joga na final contra a França.
“Eu me lembro dessa foto, meu irmão colocou (nas redes sociais), e é algo que eu prometi a ele. Sou um sonhador e um lutador que sempre melhora porque estou atrás dos meus sonhos. E cumpri.”, disse o goleiro.
Hoje considerado um dos destaques da competição, Martinez chegou à seleção tardiamente.Ele só conquistou a vaga na Copa-América-2021, quando foi titular e um dos heróis do título da albiceleste (o primeiro desde 1993). Na semifinal contra a Colômbia, ele pegou três pênaltis.
O goleiro migrou o futebol europeu muito cedo, mas não conseguiu se firmar. Em seis anos, foi emprestado pelo Arsenal para sete clubes diferentes, da Inglaterra, Espanha e Holanda. Desde 2020, ele joga com a camisa do Aston Villa.
“Sou um lutador e lutei toda a minha vida, desde que entrei no Independiente, quando tinha 12 anos, depois no Arsenal, aos 17 17. Acho que foi só aos 26 ou 27 anos que a Argentina viu que eu merecia. Saí muito jovem, antes de jogar no Independiente, porque precisava sustentar financeiramente minha família. Disseram que eu precisava sair para ajudá-los, e fiz isso sem pensar, por mais que quisesse jogar no Independiente.”, relembra.
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Redação Conti Outra, com informações do Globo.
Foto destacada: Reprodução.
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