Há um bom tempo venho pensando a respeito da bondade humana refletida nas pequenas atitudes do dia a dia, mas até o momento ainda não tinha vindo a devida inspiração para escrever sobre isso, que surgiu a partir de um pequeno texto muito bonito do escritor Gustavo Gitti.
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É só parar e relaxar um pouquinho que a bondade do mundo inteiro aparece.
Quando uma pessoa vem falar algo, quase sempre ela não está nos enganando. É incrível! Ela poderia nos enganar, o mundo poderia nos enganar o tempo todo, mas não. Ela está realmente ali, frágil, viva, aberta, olhando para você, correndo o risco de ser enganada. Não importa o conteúdo da fala, tem uma bondade infinita ali que leva a pessoa a fazer contato. Parece bobo, mas sinto que raramente a gente reconhece isso.
Se essa bondade não fosse nossa natureza, as ruas, os táxis, as cadeiras, os computadores, as hortas, as palavras, os emails, tudo seria feito para dificultar nossa vida. Mas tudo opera a nosso favor, tudo nos sustenta, ainda que com problemas. Mesmo quando opera contra, alguém fez aquilo achando que ia ser melhor, sem clareza do que seria mesmo melhor. Não dá nem para ficar com raiva, so dá para sorrir: “Como é que alguém como eu achou que essa papelada seria uma boa coisa? Onde estava a mente dessa pessoa quando ela teve essa ideia? E onde estavam as mentes das pessoas ao redor quando concordaram?”
Não tem como a confusão vir de uma pessoa inerentemente maldosa. Ela só pode vir de um coletivo não reconhecimento dessa condição natural — livre, relaxada, generosa, ampla, benéfica. O fechamento não é alguma coisa, é só espaço não reconhecido.
Reconhecer essa bondade nos protege de cair em autocentramento. E isso não precisa ser romantizado, como se o mundo relativo fosse bonzinho, como se não houvesse aflição, injustiça, mentira, absurdos no governo, algoritmos e contratos não humanos regendo vidas humanas, propaganda, ideologias… Reconhecer nossa bondade natural é justamente o que nos dá a confiança de se aproximar e trabalhar com a negatividade em nós, nos outros e nas organizações em geral.
Gustavo Gitti
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O que ele fala nessas poucas palavras é que se buscarmos nutrir nossa mente e atitudes com amor, tudo ao nosso redor refletirá isso. Essa é uma das leis universais, aquilo que eu dou, recebo de volta.
É porque nós somos tão distraídos que nem sequer percebemos e agradecemos o quanto estamos repletos de bençãos por todos os lados e que nunca passam pela nossa cabeça. Vou elencar algumas dessas pequenas coisas.
São tantos exemplos e tantas pequenas coisas! Você pode pensar que estou exagerando, mas não estou. Todos os exemplos que eu dei parecem absurdos, concorda? Mas por que parecem absurdos? Porque nós NÃO FAZEMOS ISSO de forma consciente e intencional.
O ser humano tem em sua interioridade a predisposição para o bem e para a harmonia. O mundo está desequilibrado porque as pessoas deixaram de se conectar à sua essência e os sentimentos mais grosseiros começaram a tomar de conta.
Porém, trata-se de uma percepção e perspectiva. Se você busca fazer o bem em todas as suas atividades. Se você busca, em consciência, amar e ser um cidadão ético. Tudo ao seu redor refletirá isso. Acredite! É assim comigo em meu dia a dia e seria hipocrisia minha escrever aqui algo que eu mesmo não experiencie.
Repito as lindas palavras do Gustavo Gitti: “É só parar e relaxar um pouquinho que a bondade do mundo inteiro aparece…”.
Veja a bondade que está em toda parte! Concentre todas as suas energias no bem e essa mudança de perspectiva vai levantar uma onda de amor tão grande que dentro de não muito tempo atingirá a todos em todas as esferas. Você acredita nisso? EU ACREDITO, e estou fazendo a minha parte nessa mudança, vamos juntos?
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