No bairro do Jardim Paulista, na zona oeste de São Paulo, um episódio chocante ocorreu na tarde da última quarta-feira (25). Uma idosa de 86 anos, Maria Cândida Miranda de Toledo Piza, foi atacada por um homem de 42 anos, que, posteriormente, alegou ter agido em legítima defesa.
O incidente, capturado pelas câmeras de segurança da região, deixou a vítima com fratura no fêmur e seis pontos na cabeça. O suspeito, que era professor de música no Club Athletico Paulistano, enfrenta agora sérias acusações.
O triste incidente ocorreu na calçada da alameda Joaquim Eugênio de Lima. Maria Cândida, retornando de uma sessão de cinema e carregando uma sacola e um guarda-chuva, foi empurrada por um homem que passava por ela. As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o agressor, caminhando na direção oposta à da idosa, deliberadamente derruba Maria Cândida, fazendo com que ela caia no chão e bata a cabeça no gradil de um prédio próximo.
No depoimento à polícia, o agressor justificou seu ato alegando que se sentiu ameaçado pela idosa devido à sua orientação sexual. O suspeito afirmou ter sofrido diversas agressões ao longo de sua vida por conta de sua sexualidade e, erroneamente, acreditou que a idosa também o atacaria com o guarda-chuva que ela segurava. A delegada Ana Lúcia de Souza, que está à frente do caso, descreveu o agressor como “extremamente frio” durante o depoimento, não demonstrando qualquer sinal de arrependimento.
Maria Cândida, vítima da agressão, sofreu ferimentos sérios, incluindo uma fratura no fêmur e uma lesão na cabeça que exigiu seis pontos. Após uma cirurgia e tratamento médico, ela recebeu alta e está agora em processo de recuperação.
O agressor, por sua vez, enfrenta acusações de lesão corporal com agravante por ter atingido uma vítima com mais de 60 anos, além de omissão de socorro. Se condenado, ele pode enfrentar uma pena de até seis anos de prisão.
Com informações de R7
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