Pamela Camocardi

Inteligência emocional não aceita negociações

Inteligência emocional é aquela habilidade que você adquire depois de muita dor, muitos foras e muitos erros. É aquele sentimento de amor próprio que faz você enxergar além das aparências e analisar as situações com equilíbrio, moderação e sensatez. O problema é que, infelizmente, nem todos a desenvolveram e o que era para ser natural com as experiências da vida passa a ser uma tortura psicológica sem fim.

De forma bem resumida: a essência da inteligência emocional acontece quando conseguimos equilibrar o lado racional com o lado emocional, já que dessa forma, diante de situações destrutivas, o cérebro consegue neutralizar atitudes que promovam as emoções que levam à depressão e à situações de risco. Simples, não é? Mas, infelizmente, nem todos conseguem esse ponto de equilíbrio e deixam que as emoções tomem as rédeas da própria vida.

Algumas pessoas são “analfabetas emocionais” (sim, acabei de inventar esse termo porque ele define bem o que vamos discutir agora). Deixam o coração tomar as decisões mais importantes da vida porque acreditam que “seguir o coração” é sempre a melhor opção. Não analisam as situações racionalmente e, o pior, acreditam que a vida é ditada pelas emoções momentâneas.

Se você faz parte desse grupo, sugiro que pare, respire e analise as situações por alguns minutos. Seja sincero: quantas vezes você entrou em uma cilada por seguir seu coração? Quantas vezes você achou que aquela era a “pessoa certa” só pela aparência? Quantas vezes você tomou decisões no calor das emoções?

Daniel Goleman, jornalista científico americano, escreveu em seu livro chamado “Inteligência Emocional”, que o controle das emoções é um fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo e que o cérebro emocional responde aos acontecimentos de forma mais rápida do que o cérebro pensante. Por isso é importante se concentrar em suas ações e perceber a diferença entre o responder e reagir.

A natureza humana é feita de emoções. Sabemos disso. Mas, isso não significa que não podemos selecioná-las para usufruir de uma vida saudável e equilibrada. É preciso entender que cultivar relações equilibradas e lúcidas significa proporcionar a si mesmo uma vida com qualidade e com relacionamentos sadios.

Por isso, aprenda a definir seus limites, respeitar sua história e analisar as situações racionalmente, isso permitirá que você diga “não” sem se sentir culpado, de estabelecer as próprias prioridades de forma coerente e de proteger o coração das escolhas erradas.

***

Photo by Matheus Bertelli from Pexels

Pamela Camocardi

A literatura vista por vários ângulos e apresentada de forma bem diferente.

Recent Posts

Paolla Oliveira fala sobre decisão de não ser mãe: “Considero uma vida consistente sem filhos”

A atriz Paolla Oliveira abriu o coração em entrevista ao jornal O Globo ao falar…

22 horas ago

Atriz Fernanda Machado revela diagnóstico de TDPM, entenda o que é o transtorno

A atriz Fernanda Machado usou suas redes sociais nesta semana para compartilhar com seus seguidores…

1 dia ago

Filme maravilhoso com Tom Hanks na Netflix vai te fazer chorar e te inspirar a ser uma pessoa melhor

Este filme é um lembrete poderoso de que escutar com atenção, tratar os outros com…

3 dias ago

Após internação de Preta Gil, amiga desabafa sobre estado de saúde da cantora: ‘Lutando incansavelmente’

Amiga próxima de Preta Gil, a DJ Ju de Paulla usou as redes sociais para…

3 dias ago

Babar enquanto dorme pode ter relação com 6 problemas de saúde

Respirar pela boca por longos períodos pode resultar em diversas alterações físicas e funcionais.

4 dias ago

A excelente minissérie de época da Netflix que você não viu, mas deveria

Do mesmo criador de 'Downton Abbey', esta minissérie de 6 episódios na Netflix é um…

4 dias ago