Chegaram nesta manhã ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, as primeiras 120 mil doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19 que é resultado da parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já tinha confirmado anteontem, em entrevista para uma rádio de Pernambuco, que o primeiro lote da vacina chegaria ao Brasil hoje, um dia antes do prazo estipulado.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Doria se pronunciou sobre a chegada das vacinas: “É um marco muito importante diante de uma pandemia que já levou a vida de mais de 166 mil brasileiros. Nós temos agora a chegada da vacina que, mediante autorização final da Anvisa, vai ajudar a salvar vidas”.
Este primeiro lote faz parte das 46 milhões de doses que chegarão até dezembro. As doses foram compradas pelo governo de São Paulo. As primeiras 6 milhões chegam prontas da China e devem ficar armazenadas sob responsabilidade do Butantan.
O Butantan também importará insumos da China para a formulação e envase da vacina em suas instalações e iniciou obras em uma fábrica para, futuramente, realizar a produção integral do imunizante.
A CoronaVac está em fase 3, a última antes do pedido de registro junto a autoridades regulatórias, no Brasil. Segundo Dimas Covas, é necessário que 61 voluntários do estudo clínico que conta com mais de 10 mil participantes sejam infectados pela covid-19 para que se possa fazer uma primeira análise do grau de eficácia da vacina.
Não é possível prever quando isso irá acontecer, mas segundo o diretor do Butantan isso pode ocorrer “a qualquer momento”.
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Redação Conti Outra, com informações de UOL.
Foto destacada: Divulgação/Governo de São Paulo.