Por Patrícia Pinheiro
Andei sem inspiração para escrever. Pedi uma sugestão ao meu namorado e ele, rindo, respondeu: “Escreve sobre o teu joelho machucado”.
Escorreguei em uma rampa molhada e estou há mais de uma semana soltando “ais” a cada subida de escada. E quando eu esqueço que dói e faço movimentos bruscos? Socorro!
Pensando bem, acho que todos nós vivemos com joelhos machucados.
Somos obrigados a realizar nossas atividades rotineiras mesmo que a dor esteja lá, mesmo com a ferida, visível ou invisível.
Escorregamos, caímos e, ainda que seja necessário que alguém nos puxe, nos levantamos. Mas restam muitas pessoas carregando joelhos machucados por aí.
Muitos corações partidos bombeando sangue.
Muitos pés descalços correndo maratonas.
Muitos ombros pesados servindo de ombro alheio.
Vivemos na constante tentativa de esquecer da dor dos joelhos machucados, de mascará-la, postergá-la , até que venha a vida e os bata com força, escancarando-a.
E, assim, entre tapas e subidas, entre dias melhores e piores, entre gritos e lágrimas, algumas dores, eventualmente, vão embora.
Ao menos até que surjam outras rampas molhadas.
Abaixo, o texto na interpretação da escritora:
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Uma história impactante e profundamente emocionante que tem feito muitas pessoas reavaliarem os prórios conceitos.
Um filme charmoso e devertido para te fazer relaxar no sofá e esquecer dos problemas.