Bárbara Paiva é uma jovem estudante engenharia da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) que conquistou reconhecimento mundial por um projeto. Ela participou de um concurso que foi finalizado no domingo (27), em Istambul, na Turquia, e foi vencedora do torneiro de storytelling.
Paiva é formada em Engenharia Ambiental pela UFOP e desenvolveu um projeto de uma garrafa capaz de tornar qualquer água em potável. A ideia é adequada para regiões onde o consumo de água é precário e demanda esterilização por radiação, filtragem a resfriamento do recurso para o consumo humano.
De acordo com a UFOP, o projeto recebeu o nome de AQUALUX e pode ser aplicado em regiões de baixo desenvolvimento, além de dar suporte a esportistas e campistas.
O projeto transformador, além de ter uma força social, também é ambientalmente favorável.
“A oportunidade de idealizar e desenvolver um produto que possa beneficiar as comunidades sem acesso a água potável, ou os esportistas e simpatizantes em atividades em campo, é fantástica, é a principal inspiração para o desenvolvimento da Aqualux”, contou Bárbara ao jornal da universidade.
Bárbara passou por diversas etapas para vencer o torneio. Primeiro, ela venceu a fase nacional, apresentando sua tecnologia que produz água esterilizada por meio da radiação, com filtro carregado a partir da luz solar, todo processo sem nenhuma energia poluente. A estudante venceu 443 equipes de todo o país até chegar na final, com ideias de alunos de 44 países diferentes.
O projeto da AQUALUX, além de muito interessante e extremamente inovador, é muito bem contextualizado. Hoje, o Brasil tem cerca de 40 milhões de pessoas sem acesso à água potável. Com sua ideia, Bárbara promete avanço social e dignidade às milhares de famílias que vivem em condição de vulnerabilidade.
Segundo o jornal da UFOP, a ideia do projeto surgiu a partir da participação da estudante na disciplina Empreendedorismo e Inovação, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, ministrada pelo professor André Luís Silva. A disciplina teve a mentoria dos professores Rodrigo Fernando Bianchi e André Talvani, que coordenam os Laboratórios de Polímeros e de Propriedades Eletrônicas de Materiais (Lappem/Defis) e de Imunobiologia da Inflamação (Labbin/DECBI) da UFOP.
Tanto os laboratórios quanto os pesquisadores são financiados pelos fundos de apoio à ciência e à pesquisa universitária, como Fapemig, Capes e CNPq.
Com informações de Midia Ninja
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