Toda a Itália deveria se orgulhar deste novo doutor em Biologia Molecular formado em seu país. Seu nome é Sammy Basso e certamente muitos o reconhecem como o jovem cientista que anos atrás conseguiu se formar na universidade. Bem, Sammy não parou de se esforçar para realizar seus sonhos e hoje ele continua a quebrar barreiras.
Basso venceu todas as probabilidades. Ao nascer, disseram à sua família que ele não viveria mais que 13 anos, algo de que o pequeno denegou ao atingir aquela idade e que provou continuar tão bem como sempre. Os médicos da época garantiram que era possível, pois algumas pessoas com Progéria chegam aos 20 anos.
Mais de 10 anos se passaram desde então e Sammy, agora com 25 anos, varreu qualquer prognóstico médico e transformou sua condição em sua inspiração para ser o profissional que salva a própria vida: como um cientista, ele quer encontrar uma maneira de tratar sua doença.
Para isso, após terminar a universidade, deu continuidade aos estudos e atualmente acaba de concluir o mestrado em Biologia Molecular na Universidade de Pádua, na Itália, após um estágio no Instituto de Genética Molecular do Conselho Nacional de Pesquisa de Bolonha.
Sammy criou sua própria fundação chamada Associação Italiana Progeria Sammy Basso. Com esta licenciatura, ele poderá desenvolver investigação num campo mais profundo, sendo ele próprio o seu próprio objeto de estudo.
Sammy Basso nasceu em 1995 afetado pela Progéria ou também conhecida como Síndrome de Hutchinson-Gilford, um distúrbio genético extremamente raro que afeta uma em cada 4 a 8 milhões de pessoas, por isso estima-se que no mundo todo exista cerca de 70 jovens atualmente com a Síndrome.
As características da síndrome podem ser detectadas a olho nu, por conta do envelhecimento prematuro das crianças. Até agora não há cura ou tratamento que possa prolongar a vida de quem possui Progéria, mas existem medicamentos que ajudam a aliviar o sintoma de dor.
Convencido de que ainda há muito por descobrir, Basso está disposto a angariar fundos que lhe permitam pesquisar a Progéria e assim desenvolver tratamentos experimentais que sejam uma contribuição para o mundo, mas também uma esperança para ele e para as dezenas de crianças que convivem com o distúrbio genético.
Com informações de UPSOCL
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