Desde a chegada do coronavírus a praticamente todos os cantos do mundo, a vida de milhões de pessoas mudou. Assistimos a grandes mudanças em apenas um ano, bem como a avanços impressionantes na ciência. Quem diria que em tão pouco tempo teríamos vacinas disponíveis para uso em massa, que não só nos permitiria manter a calma em relação à pandemia, mas também –daqui um tempo – gerar grandes encontros com familiares e amigos.
Álvaro Carrillo é um jovem espanhol que, sem dúvida, espera a vacinação como quase ninguém. Há cerca de um ano, em março, começou o confinamento em seu país e desde então ele não consegue mais abraçar sua querida avó, nem vê-la. Ele contou em sua conta no Twitter que demorou quase 12 meses para seus rostos finalmente serem vistos, mas mantendo distância.
O contato próximo ainda não é permitido e Álvaro não queria colocar sua avó em perigo, afinal ela é parte do grupo de risco, porém, sentia tanto a falta dela que não se importou em ir vê-la e sentar no corredor de seu andar no prédio para ter uma longa conversa.
A avó havia escrito para ele dizendo que estava muito triste. Embora more com uma de suas filhas, ela passa a maior parte do tempo trabalhando e a solidão pesa sobre ela. Então o neto decidiu largar as ligações diárias e ir vê-la para fazer o dia dela. Ele se sentou do lado de fora de sua porta e ficou lá por algumas horas, animado com o reencontro.
“Vovó, prepare-se para o abraço que vou te dar quando for vacinada”, postou o neto em um tweet há algum tempo, quando a aprovação da vacina foi confirmada no Natal. Embora ainda não tenha chegado a hora de a mulher ser vacinada, Álvaro diz que tem ficado calmo, pois fica muito feliz ao ver os olhos dela cheios de alegria. Agora ele vai esperar em paz até que seja seguro vê-la novamente, certo de que só faltam algumas semanas para isso acontecer.
Com informações de UPSOCL