Que tal fazer diferente dessa vez? Será que não chegou o momento de repensar a forma como você vem lidando com as rupturas e os seus inícios de relacionamento? Vamos conversar um pouquinho sobre isso, talvez esse texto seja um divisor de águas em sua vida.
Eu não estou te julgando, nem te criticando, empatia é o que não falta da minha parte, pode acreditar. Eu já fui assim também, desesperada com a ideia de ficar sozinha. Eu não adotava muitos critérios, eu era especialista em fazer vista grossa para diferenças gritantes por acreditar que era mais importante “ter alguém” do que me preocupar com a qualidade do vínculo. A minha autoestima era péssima, admito, mas isso é passado.
Você rompeu uma relação recentemente? Então, que tal se permitir viver todo esse processo sem a ansiedade de substituir a pessoa que se foi? Acredite, existem incontáveis possibilidades de descobertas para você vivenciar. Vá cuidar de outras áreas da sua vida; faça um curso, volte a estudar, faça uma viagem, se possível. Dedique-se a algum hobby; faça algo novo pela primeira vez. Dê um tempo ao seu coração, a vida não pode se resumir a ter um parceiro.
Deixe de lado a ideia de provar a quem quer que seja que sua “fila andou”. Hei, você não está numa fila, você está num luto que merece e precisa ser respeitado. O seu coração não é um estabelecimento cujo funcionamento acontece por senhas ou ordem de chegada, não.
Ninguém que vale a pena se atrai por um coração bagunçado como o seu está. Ferimentos físicos atraem moscas e larvas; ferimentos emocionais atraem “abutres humanos”. Cuidado, o seu discernimento pode estar completamente ou parcialmente comprometido. Pessoas machucadas possuem um ímã para abusadores.
Permita que o fluxo siga. Permita-se ser surpreendida, mas sem essa de dar um empurrãozinho para o amor, é nessa brincadeira que muita gente cai em abismos. Deixe o seu coração livre da obrigação de ter alguém.
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imagem de capa meramente ilustrativa: cena do seriado La Casa de Papel
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