*Artigo de Celso Braga – sócio-diretor do Grupo Bridge
É preciso ter um certo prazer no “vir a ser”, pois quem acha que “já é”, sofrerá muito mais no processo de mudança que estamos vivenciando.
Todo dia, acordamos para o novo, lidamos com o nosso novo modo de ser e de pensar a cada aprendizado. Só ao ser humano foi dado o dom de utilizar seu potencial criativo, transformador e pensador. Deveríamos ter o prazer em sempre vir a “ser” sem, de fato, nunca estarmos prontos. Porém, de muitas maneiras tentamos repetir e reafirmar um modo que demonstra aos outros o que já “somos”.
Lifelong Learning é o conceito que nos coloca a frente da maior necessidade de abandonar as certezas de quem somos para abraçar a beleza do potencial de “vir a ser”, aquele vai e vem, que embala o aprender. O saber é uma base que está sendo constantemente ampliada, é quando ao aprender sinto que ainda posso aprender mais. É um impulso de querer aprender para a vida e não apenas para uma utilidade imediata.
O Lifelong Learning, ou aprendizado ao longo da vida, é um processo que tem como perspectiva a inclusão da pessoa dentro de um universo de possibilidades, e o learner é uma pessoa flexível, capaz de ser incluído em diferentes posições por ter fácil adaptação.
Quanto mais conversamos sobre como podemos ser learner’s – pessoas que abraçam o modo Lifelong Learning – maior é a percepção de que por algum motivo abandonamos o prazer de aprender para ter prazer em provar o que somos agora. Neste tempo, de rápidas transformações tecnológicas, culturais, sociais, relacionais e pessoais, nada é mais importante do que retomar nossa capacidade de aprender. Pois, o aprender é necessário, mas não se faz sozinho, envolve os outros, aprendemos no ato de conversar e de estimular nossa busca por tudo que possa ser novo.
A sociedade futura pode e será muito melhor, cabe a nós sermos melhores à medida que nosso “ser” tenha maior importância que o nosso “ter”, por isso, as pessoas ao adotarem o Lifelong Learning como modo de vida devem ser mais felizes e se sentirem menos pressionadas a mostrarem o que são. Estarão prontas para tudo o que ainda está por vir, pois, se sentirão preparadas para o novo. Lifelong Learning é Inovação, uma inspiração para toda uma vida.
O conceito, se faz tão presente nos dias atuais que tem se tornado referência não só no âmbito pessoal, quanto social e corporativo. O que motivou o IBEX 2018 a trazer a temática: Lifelong Learning: ‘O Futuro do Aprendizado e Crescimento para a Vida’. O fórum de inovação em desenvolvimento humano que está em sua segunda edição, realizado pelo Grupo Bridge, trará, entre outras atrações, novas perspectivas sobre o Lifelong Learning e como cada um pode trazer para si o seu desenvolvimento, não só através de conhecimento, mas também para as relações e emoções, transformando o lugar onde trabalha e onde vive.
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Celso Braga, sócio-diretor do Grupo Bridge, é Psicológico e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS. É qualificado como professor supervisor pela FEBRAP, fundador e diretor do Grupo Bridge. Possui 25 anos de experiência em desenvolvimento humano e projetos de conexões entre projetos educacionais e inovação. Palestrante internacional com atuação em conferências e universidades, é realizador do evento IBEX (Innovation Bridge Experience) e autor de livros como ‘A Jornada Ôntica – Uma perspectiva sustentável para o mundo através das organizações’, 2013; ‘Educação para excelência’, 2014; ‘O Hólon da liderança – Um novo jeito para liderar’, 2015; ‘Inovação: diálogos sobre a prática’, 2016; ‘Inovação: diálogos sobre colaboração produtiva’, 2017.
Com 22 anos de atuação, o Grupo Bridge é uma empresa de soluções em desenvolvimento humano que atua fortemente na prestação de serviços de consultoria para empresas de diferentes segmentos utilizando metodologia autoral pautada por três principais autores: Jacob Levy Moreno, Paulo Freire e Humberto Maturana. Fruto de uma parceria entre Celso Braga e Sérgio Cruz, ambos psicólogos e especialistas no comportamento humano, o Grupo Bridge apresenta como principal atuação o desenvolvimento de lideranças, das relações entre as pessoas e da cultura das organizações. Em 2018 a empresa reposicionou o seu negócio através de quatro submarcas: Bridge (consultoria para empresas, que existe desde 1995), X.Five (desenvolvimento de pessoas), Bridge 36,5°(responsabilidade social), e IBEX- Innovation Bridge Experience (experiências, eventos e publicações de inovação).
A organização conta com mais de 30 colaboradores e atende empresas como Bradesco, Bosch, Bayer, Cielo, Epson do Brasil, Raízen, Arcor, Hospital Beneficência Portuguesa, entre outras.
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