Aproximadamente oito milhões de toneladas de resíduos plásticos são adicionados aos oceanos a cada ano – o equivalente a um caminhão de lixo plástico sendo despejado em nossos oceanos a cada minuto – segundo um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial, a Fundação Ellen MacArthur e a McKinsey.
Prevê-se que este número quadruplique até 2050, se nenhuma ação for tomada. E a poluição plástica já está tendo um impacto cada vez mais devastador em nosso ecossistema marinho. Mas como limpamos o plástico que já está no oceano? E como podemos informar e educar as pessoas para evitar que o problema ocorra em primeiro lugar?
Limpar o oceano da poluição plástica é uma tarefa gigantesca. Mas parte da resposta pode estar no dispositivo flutuante que zumbe na baía de Kotor, em Montenegro. Uma inovadora tecnologia de limpeza oceânica conhecida como Seabin, ela coleta lixo flutuando em portos e marinas – e simultaneamente coleta dados sobre o estado dos cursos d’água globais, orientando os esforços para limpar os oceanos. O Seabin também é usado para conscientizar e educar o público para evitar a poluição do oceano.
A Baía de Kotor tem um problema de poluição plástica. A região litorânea, onde as montanhas caem nas águas cristalinas do mar Adriático, é um patrimônio mundial da UNESCO. No entanto, o litoral local tem um nível de poluição de plástico acima da média, em comparação com as praias europeias, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Biologia Marinha, em Montenegro.
Mas Porto Montenegro, localizado no coração da Baía de Kotor, tornou-se a primeira marina do mundo a receber uma certificação Gold Anchor Platinum de operações excepcionais de marina, incluindo altos níveis de gerenciamento ambiental, da The Yacht Harbour Association (TYHA) e a Marina Industries Association (MIA) em 2017.
Esse credenciamento é em parte devido ao uso do Seabin pelo porto. Ancorado em fontes de poluição – marinas, docas, clubes náuticos e portos comerciais – o Seabin funciona 24 horas por dia para capturar plástico que, de outra forma, iria entrar no sistema oceânico.
“É basicamente um balde com uma manga interna que sobe e desce”, disse o gerente da Marina do Porto Montenegro, Roddy Blair. “A água é sugada da superfície e passa por um saco de coleta dentro do Seabin, com uma bomba de água submersível capaz de deslocar 25.000 litros por hora, conectada diretamente à tomada de 110/220 volts. A água é bombeada de volta para a marina, deixando lixo e detritos presos na sacola de coleta. ”
Ele pode capturar 1,5 kg de detritos flutuantes por dia, dependendo do tempo e do volume de detritos, incluindo microplásticos de até 2 mm de diâmetro.
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Redação CONTI outra. Com informações de ItuNews
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