A mãe da jovem Stephanye Oliveira, de 24 anos, que faleceu após o carro em que ela estava ser esmagado por duas carretas na Via Anchieta, em Cubatão (SP), levou muita gente às lagrimas ao compartilhar uma carta de despedida para a filha. No texto publicado nas redes sociais, Michelle Arruda ressaltou que todos amam Stephanie eternamente e que um dia, ‘se Deus quiser’, elas irão se encontrar.
Stephanye, que era cirurgiã-dentista, foi uma das vítimas fatais do acidente ocorrido no fim de junho. Segundo imformações do g1, Stephanie saiu de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, e retornava para a casa dela quando ocorreu o acidente.
Na carta, a mãe diz que ainda ouve a voz da filha e que tem certeza que ela está bem.
Leia a carta da íntegra:
Carta aberta a minha amada filha Stephanye ️
Oi filha, tá tudo bem por aí? Hoje já fazem 7 dias que não ouço sua voz…mas tenho certeza que está tudo bem, você voltou pros braços do seu papai e da sua mamãe do céu️. Aqui está muito difícil sem você, você nem imagina o quanto…só de pensar que você não vai mais entrar por aquela porta e dizer: O quem tem comida nessa casa? E depois do almoço falar: Não tem nenhum docinho nessa casa não? Daí você abria a geladeira pegava um limão, leite condensado creme de leite e pronto! Estava pronta a sua sobremesa
Tá doendo tanto, mas tanto, que chega rasgar o peito de tanta dor, sabe aquela frase e não é clichê, “só sabe quem passa” e não desejo essa dor pra ninguém. Filha você deu tanta luz, tanta luz pra tanta gente que nem imagina! Por isso escolhi essa foto porque você era assim, iluminava a todos por onde passava! Quem conhece sabe. Tão pequena ( um pouco mais de 1 metro rs) mas tão, tão, tão grande que não coube nessa terra e Jesus te chamou pra morar no céu que é uma imensidão.
Por onde passava contagiava com sua simpatia, carinhosa, bondosa, humilde… gostava de ajudar as pessoas se visse alguém pedindo comida na rua, já logo comprava um lanche e um refri e dava. Lembra quando vc “adotou” um morador de rua perto da clínica em São Vicente e falava que sempre dava comida pra ele, época de frio quando estudou no Ary queria levar cobertor pesadão para um morador que ficava todo dia ao lado da churrascaria Vila Nova. Você era assim quem conhece sabe, fazia amizade com TODO mundo porteiro, faxineiro… Conversou uma vez gostou, pronto já dizia que era seu amigo , tão doce e ao mesmo tempo tão brava quando mexiam com os seus …
Filha, o Joaquim já sabe que você virou uma estrelinha porque o papai do céu precisava de uma dentista muito boa, por isso te chamou, tinha que ser a tia “Feni”, a Clarice tá tão espertinha, tudo dá tchau e manda beijo. É filha não vai ser nada fácil sem você aqui. Te amaremos eternamente, até um dia se Deus quiser.
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Redação Conti Outra, com informações do G1.
Fotos: Reprodução.