Uma mãe de Michigan, nos Estados Unidos, viralizou no TikTok ao fazer uma publicação criticando uma atitude da escola onde sua filha de 11 anos estuda. O vídeo já foi visto por mais de 800.000 pessoas e mostra a indignação da mãe, Sierra Carter, sobre o tratamento inadequado que sua filha sofreu na escola.
De acordo com a mãe, a filha tinha feito um desenho de um porquinho acenando com a mão e dizendo “oi”. No entanto, a professora da criança confiscou o desenho, alegando que ele era “inapropriado”. A docente teria identificado um pênis na gravata do porquinho, mas a mãe afirma que se trata apenas de uma gravata borboleta.
A situação levou a mãe a participar de uma reunião na escola, juntamente com um assistente social, para discutir o caso.
“Eles me entregaram o desenho ‘muito ofensivo’ dela, e assim que olhei para ele, fiquei tipo: ‘Vocês estão brincando comigo?’”, diz Sierra no post. “É uma maldita gravata borboleta”, esbraveja.
Ao concluir o vídeo, Sierra reforça que a filha nunca foi inapropriada, e que a escola a deixou confusa. “Ela nunca falou sobre ‘partes de menina’ ou ‘partes de menino’; nunca desenhou nada disso, em casa ou na escola”, assegura.
@sierraleann30 I can’t make this crap up.#bullies #angrymom #kidprojects #bowtie ♬ Collide (sped up) – Justine Skye
O desabafo de Sierra viralizou nas redes sociais e chegou ao superintendente da escola, John Denney. Ele se pronunciou sobre o assunto, defendendo que foi uma situação “infeliz”. De acordo com ele, foi “criada uma ‘narrativa unilateral’, que pinta a equipe da escola de maneira negativa”.
Este incidente serve como um lembrete da importância da compreensão e da sensibilidade ao lidar com a criatividade e as expressões artísticas das crianças. É crucial que as escolas proporcionem um ambiente seguro e inclusivo para o desenvolvimento da criatividade e imaginação das crianças, sem censura ou interferência injustificada.
Além disso, a história também destaca a importância da comunicação eficaz entre pais e escolas para garantir que as necessidades e os direitos das crianças sejam sempre respeitados.
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Redação Conti Outra, com informações do Metrópoles.
Fotos: Reprodução/TikTok.