A apresentadora Maisa Silva, de 17 anos, cresceu em frente às câmeras de TV e passou de criança prodígio que trocava inocentes insultos com o patrão Silvio Santos no domingo à noite para a jovem consciente e bem sucedida que conhecemos hoje. Ela é a segunda adolescente mais seguida do Instagram – atrás apenas de Millie Bobby Brown, estrela da série hype da Netflix, Stranger Things – é figura fácil em campanhas publicitárias de todos os tipos e apresenta o próprio programa na emissora de televisão que a alçou ao estrelato. Mas nem tudo são flores na trajetória ascendente da estrela teen. Maisa revelou neste ano que carrega um trauma de infância causado por um programa de TV.
Em julho deste ano, a jovem foi entrevistada por Marcelo Tas no programa Provocações, da TV Cultura. Na ocasião, ela falou sobre a carreira, sobre ter crescido em frente às câmeras e sobre as dificuldades da profissão. Questionada pelo entrevistador se ela já sofreu bullying em algum momento da vida, a apresentadora do SBT revelou que odiava ser provocada pelos colegas por causa do quadro “Malisa, Menina Monstro” do programa Pânico na TV, em que Eduardo Sterblitch fazia uma imitação da garota, acrescentando traços agressivos.
O pessoal da minha escola começou a assistir o programa e falavam ‘não encosta nela, é a menina monstro, ela vai te morder!’ e eu tinha uns sete anos”, completou Maisa. “Ficava triste porque conhecia o pessoal e sabia que era uma brincadeira, mas meus amiguinhos da escola não entendiam”.
Apesar do trauma, a apresentadora disse que não tinha mágoa, com os comediantes. “Eu conhecia o Emílio (Surita, apresentador), o Edu (Sterblitch), e eu não via maldade”, completou ela.
Maisa contou ainda que, mesmo com o bullying, sempre teve muitos amigos, e que nenhuma criança se aproximou dela por interesse. “Sempre me trataram normal, mesmo tendo um trabalho desde novinha”, disse a apresentadora.
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Redação CONTi outra. Com informações de Uol
Imagem de capa: Maisa Silva em entrevista ao Provocações, da TV Cultura; apresentadora do SBT revelou trauma de infância