Celebridades

Marisa Orth revela que se “autodeu” um Boa Noite, Cinderela: “Fiquei em pânico”

Em recente entrevista ao jornal O Globo, Marisa Orth falou sobre seu novo trabalho, o monólogo “Bárbara”, que está em cartaz no Teatro XP, no Rio de Janeiro, e sobre um tema muito importante abordado pela peça, a compulsão. Em um honesto desabafo, a atriz revelou que já sofreu muito com o transtorno e que chegou a se dar um “Boa noite, Cinderela”.

Completando 40 anos de carreira em 2023, Marisa Orth contou que a peça é baseada no livro “A Saideira”, da jornalista Barbara Gancia, que narra sua luta contra o alcoolismo. “Eu sempre tive muita curiosidade sobre o tema da compulsão”, disse. “Eu mesma tenho vários descontroles e impulsos, como comer, fumar e até dormir”, revelou a atriz.

“Quando passei pela menopausa, meu sono sumiu. Comecei a tomar meio comprimido diariamente, até que me ‘autodei’ um ‘boa noite, Cinderela’”, continuou antes de explicar. “Não aconteceu nada grave, mas fiquei em pânico. Pensei: ‘Agora, você vai ficar acordada até aprender a induzir o sono novamente’. Aguentei uma semana e meia de insônia e voltei ao normal.”

Marisa contou ainda que, na infância, viu os adultos ao seu redor se envolverem com o álcool e o tabaco. “Isso me marcou muito. Eu percebi que essas substâncias podem ser muito perigosas.” Orth diz que, apesar de não ser uma comédia, “Bárbara” tem momentos de humor. “Eu acho que o humor é uma forma de falar sobre temas sérios”, disse. “Ele ajuda a quebrar o gelo e a fazer o público refletir.”

Segundo a atriz, a peça pode ajudar a conscientizar o público sobre o problema da compulsão. “Eu espero que as pessoas saiam do teatro pensando sobre suas próprias vidas”, disse. [

A atriz tambpem falou sobre sua própria experiência com a compulsão. Ela relatou que, aos 23 anos, passou a fumar cigarro e que, apesar de ter feito várias tentativas, só conseguiu parar há cerca de dez anos.

“Eu também tenho um problema com sono”, disse. “Quando passei pela menopausa, comecei a tomar um remédio hipnótico, mas logo percebi que estava me tornando dependente.” Orth diz que, apesar de suas lutas, ela está sempre tentando superar suas compulsões. “Eu sei que não é fácil, mas é possível”, disse. “É importante buscar ajuda profissional e não desistir.”

***
Redação Conti Outra, com informações do Na Telinha.

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