Médicos da área pediátrica estão preocupados com a possibilidade de uma síndrome infantil rara estar ligada à Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, 71 casos foram registrados até o final de julho em quatro Estados brasileiros. São eles, Ceará (29), Rio de Janeiro (22), Pará (18) e Piauí (2). Desse total, foram reportadas três mortes no Rio.
Dentre todos esses casos, três pacientes faleceram no Rio. Entretanto, a Secretaria da Saúde do Ceará, porém, reportou, no mesmo período, 41 pessoas identificadas com a síndrome e dois óbitos, o que sinaliza uma subnotificação.
Para Jorge Afiune, que é presidente do Departamento de Cardiologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), “Isso não deve ser o número verdadeiro ainda. […]Uma coisa é notificar, saber que existe, e outra é todas as equipes que estão atendendo seguir o caminho da notificação, uma questão de adesão. A síndrome não tem um código, não tem um prontuário, pode ter fatores que confundem. A ideia da Sociedade é sensibilizar a classe pediátrica para que tenha adesão à notificação”, explica.
Afiune colaborou com a elaboração de uma nota de alerta, emitida pela SBP em 7 de agosto, ressaltando a importância da notificação obrigatória da síndrome. Descrita como síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P), o quadro pode afetar crianças de sete meses a adolescentes até 16 anos, segundo o ministério, e pode ser uma reação grave e tardia à infecção pelo vírus causador da Covid-19.
“Como é uma coisa nova e o diagnóstico não se faz na fase inicial da doença, o quadro principal não é respiratório, a gente está diante de uma situação um pouco desconhecida. Como a evolução dessa síndrome pode ser potencialmente muito grave se não tiver tratamento inicial, sentiu-se a necessidade de buscar notificação para que a gente tenha uma clareza maior da prevalência da doença e também da letalidade”, ressalta o médico.
Mesmo que a maior parte dos casos conhecido no País esteja ligado à infecção pelo novo coronavírus, não há uma confirmação de causa e efeito. Segundo o Ministério da Saúde, as ocorrências são raras diante do número maior de crianças e adolescentes que evoluíram bem após contrair o vírus.
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Redação CONTI outra. Com informações de Terra
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