Embora tenha apenas 12 anos, o ‘professor’ Leonardo Nicanor Quinteros consegue se fazer respeitar pelos seus 36 alunos. Há alguns anos, o menino resolveu oferecer ele mesmo uma oportunidade de Educação para as crianças carentes dos bairros pobres de Las Piedritas I e II, localizados em Pocito, em San Juan (Argentina). Foi aí que ele criou a escola “Pátria e Unidade” no pátio da casa de sua avó.
A “Pátria e Unidade” não é oficialmente reconhecida, mas os alunos aprendem. E todos em Pocitos, localizada a cerca de 20 quilômetros da capital de San Juan, reconhecem a localização precisa da pequena escola localizada no quintal da vovó Ramona.
Além da solidariedade e do desejo de ensinar de Nico, a pobreza é outro protagonista no local. Na Pátria e Unidade, as portas são dois estrados de camas velhas. As paredes são feitas de papelão, chapa e nylon. No interior, os espaços são mínimos: três salas de aula divididas por tecidos que funcionam como cortinas. Cada sala tem seu quadro-negro e uma lata, onde são armazenados pequenos pedaços de giz. Há um jardim de infância, onde as crianças se sentam em tijolos ao redor de uma mesa. “As crianças de dois anos começam aqui … Primeiro elas começam a brincar”, explica Nico naturalmente. As outras duas salas de aula são destinadas às séries mais avançadas (1ª e 2ª uma e 5ª e 6ª outras). Do lado de fora estão os bancos para os alunos da 3ª e 4ª série, além de um mastro com a bandeira da Argentina e até um sino para anunciar o recreio.
Nico participa de suas próprias tarefas escolares pela manhã. Portanto, o horário escolar da Pátria e Unidade começa às 14:00 e termina às 18:00, embora às vezes eles possam se estender por mais algumas horas. A grande maioria dos 36 estudantes são crianças que buscam reforçar o conhecimento que adquirem em suas escolas. “Mas qualquer um pode vir, e não apenas os do bairro”, disse Nico durante entrevista ao jornal argentino Clarín. O menino leva muito a sério seu trabalho como professor. “Eles estão aprendendo, não vêm só brincar”, diz ele. E quem pode confirmar isso é Mirta Donoso, que tem 40 anos e é a aluna mais velha da turma.Mirta caminha mais de meia hora debaixo do sol todos os dias para ir à escola. A mulher conta, entre lágrimas, que graças a Nico já consegue escrever seu nome.
Desde que a história do pequeno professor foi divulgada, ele vem recebendo muitos prêmios e reconhecimentos. No entanto, o sonho de Nico é expandir sua escola: “Eles me disseram que iriam construir uma sala de aula para que eu continue ensinando. Acredito que até o próximo ano esteja pronto”, diz ele animado.
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Redação CONTI outra. Com informações de Nation
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