No último dia 11, o Ministério Público do Rio de Janeiro emitiu uma petição solicitando que Bruno De Luca seja investigado por omissão de socorro no incidente envolvendo o atropelamento de Kayky Brito na madrugada de 2 de setembro. Inicialmente, a polícia havia decidido não indiciar o ator.
De acordo com um documento obtido pelo site Splash, do UOL, o promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva identifica Bruno De Luca como o único indivíduo que teria deixado o local imediatamente após o acidente, sem tomar qualquer medida para prestar assistência, nem mesmo verificar se o socorro havia sido solicitado.
O promotor acusa De Luca de não demonstrar interesse em tomar as providências necessárias para auxiliar Brito e conclui que não se pode exonerá-lo da responsabilidade prevista no artigo 135 do Código Penal.
Em seu depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bruno De Luca afirmou que o acidente ocorreu logo após ele se despedir de Kayky e que ele apenas ouviu o impacto do atropelamento, sem saber que seu amigo era a vítima. O apresentador declarou que só soube da situação no dia seguinte, quando já estava em São Paulo.
Especialistas divergem sobre o caso. Segundo um advogado consultado por Splash, Bruno De Luca não deveria ser acusado de omissão de socorro, visto que outras pessoas estavam prestando assistência a Kayky Brito no momento do incidente.
Além disso, no mesmo documento obtido pela reportagem, o promotor de Justiça convoca Kayky Brito para decidir se deseja ou não apresentar uma denúncia contra o motorista Diones Coelho da Silva por lesão corporal culposa no contexto de direção de veículo automotor, um delito que ocorre quando não há intenção de causar lesões.
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Redação Conti Outra, com informações do Splash/UOL.
Fotos: Reprodução.
