Como fotografias arrependidas, daquelas que a gente gostaria de nunca ter tirado, que trazem lembranças doloridas, momentos difíceis, sorrisos forçados, retratos amargos.
Assim também os momentos, aqueles que, por vida própria, ou por falta de um comando mais enérgico, se fizeram donos da situação e estragaram uma conversa, magoaram um afeto, maltrataram um coração, despejaram amargor e ressentimento. Mesmo negando, se vieram de nós, somos os condutores desses momentos, somos os protagonistas desses instantâneos.
Era possível esperar um pouco, ponderar um pouco, calar mais um pouco, deixar a resposta para depois, segurar a palavra, a pedra, a sinceridade demasiada?
A gente precisa pensar nessa necessidade quase autônoma de se livrar das palavras, de falar tudo a qualquer custo, de tentar cegamente se esvaziar para lotar o outro, sem medir a força, sem considerar o retorno, sem prever o arrependimento das palavras instantâneas. A emoção é motivadora e também traidora. Depois de encher de coragem, ela recua e dá espaço à razão, que se aproxima desconfiada, fazendo perguntas e elaborando respostas, arrumando a bagunça e contabilizando os danos.
De vez em quando é preciso deixar o vazio atuar. Sem respostas, sem caretas, sem intenção de revidar. Grande parte dos instantâneos podem ser evitados. A gente se relaciona com gente igual, com emoções afins, com humores e com a falta deles. De ambas as partes. É preciso respirar, não apertar o botão, buscar o foco, o melhor ângulo e o mais justo argumento.
Sair por aí reagindo e atacando para todos os lados, assim como quem precisa em tudo ter seu carimbo, é sinal visível de insegurança.
Conseguir calar a uma provocação ou uma palavra mal intencionada, isso garante um sorriso seguro e uma fotografia bem enquadrada.
Evitar os instantâneos furiosos faz bem para a saúde e evita arrependimentos e fotos rasgadas ou apagadas.
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