Desde que nascemos somos influenciados pelo ambiente e pelas pessoas que nos cercam. A cada nova situação, desde bebês, nossas características genéticas herdadas são influenciadas e moldadas pelo meio dando a forma final ao que chamamos de nossas personalidades. Sendo assim, podemos dizer que somos a soma do que herdamos genéticamente, do que vivemos em nossa história e de como reagimos para nos adaptarmos frente às dificuldades pelas quais passamos.
Vocês já dem ter se perguntado ou pelo menos ouvido falar no motivo pelo qual os psicólogos sempre questionam sobre a infância de seus pacientes. O motivo está relacionado a tentativa de compreensão de como as primeiras experiências influenciaram a pessoa, uma vez que a nossa tendência, após a infância é repetirmos modelos pelos quais já passamos. Por exemplo, é difícil para uma pessoa tratar um filho com afetividade se, quando ela mesma era criança, ela não foi tratada com afeto.
Ocorre que, desde muito cedo, quando aprendemos a lidar com determinados temas que nos perturbavam, nossos cérebros automaticamente passaram a funcionar num padrão de sobrevivência. Por exemplo: Se sinto medo, devo me esconder. Se vou apanhar, é melhor correr antes. Se estou triste, quero ficar sozinho, ou o contrário, se estou triste, procuro pela minha mãe…e assim por diante.
Nossos sistemas aprendem, desde a mais tenra idade, os mais diversos mecanismos para darmos conta de tudo que de algum modo nos aflige.
Com o tempo, depois de alguns aprendizados, ao primeiro sinal de perigo, instantaneamente nossa memória procura e encontra, em seus arquivos, ações que entende serem mais adequadas em prol da nossa segurança pessoal. Isso acontece de maneira muito rápida e, às vezes, até inconsciente.
Num segundo momento, porém, na sequência da vida, o cérebro passa a funcionar como um programa de computador que gira no modo automático e não mais necessita entrar em contato com algo que lhe sugere algum tipo de perigo, pois aprendeu a funcionar de modo rotineiro dentro dos padrões de sobrevivência aprendidos no início.
Acontece que a vida em si traz inúmeras outras informações e possibilidades existenciais que acabam sendo afetadas em qualidade por conta desse sistema funcionar por meio de um filtro perceptivo e numa espécie de piloto automático e, com o passar do tempo, podemos reagir a determinadas coisas e nem saber ao certo o motivo disso.
Por exemplo, uma pessoa pode ter de alguma forma aprendido, através de seus modelos infantis, que as pessoas a quem ela ama sempre a magoam e aí, sempre que começa a gostar de alguém, afasta-se antes mesmo de ser magoada para evitar o sofrimento. Essa reação de afastar-se emocionamente pode ter surgido por conta de determinada experiência difícil ocorrida num tempo distante, onde essa foi a melhor resolução encontrada na época. Entretanto, manter esse padrão de comportamento em novas relações pode levar ao desenvolvimento de relações apenas idealizadas ou superficiais.
O primeiro passo, quando estamos incomodados, é reconhecer que há algo errado e que nos limita no que gostaríamos de fazer. É daí que surgirá a oportunidade de nos reeditarmos e de entrarmos em contato com a dor do passado que deu início aos conflitos que ainda nos afetam no momento presente.
Esse é o sentido da psicoterapia, quando nos damos uma chance de encontrar novos significados para as maneiras com as quais lidamos com a vida. Não existe verdade absoluta e nem receita mágica para resolver problemas, apenas o que é certo e bom para cada um em cada momento de sua vida. O que deu certo uma vez nem sempre será a melhor solução para toda a vida.
Pense sobre isso e aceite ajuda!
Informação importante
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