Por Bella DePaulo
Um recente estudo mostrou evidências de que pessoas que ficam solteiras ao invés de se casar, ou que se divorciam ao invés de ficarem casadas têm mais chances de serem saudáveis.
Pesquisadores sobre casamento têm insistido por décadas de que pessoas casadas são mais saudáveis, e são mais saudáveis porque são casadas.
Se isso fosse verdade, então as pessoas que se casaram deveriam se tornar mais saudáveis do que quando eram solteiras, e pessoas que se divorciam deveriam ser menos saudáveis do que quando eram casadas. A crença de que o casamento protege a saúde tem sido questionável.
Em um novo estudo, mais de 79 mil mulheres foram analisadas por um período de mais de três anos enquanto não-casadas, casadas ou em um relacionamento que parecia casamento, permaneceram casadas ou se divorciaram/separaram. Essas mulheres tinham idades entre 50 e 79 anos, e foram recrutadas de 40 lugares diferentes dos EUA. Todas já tinham passado da menopausa. Viúvas não foram incluídas.
A maioria dos estudos sobre saúde se baseiam nos relatos dos próprios participantes, mas não foi o caso desse estudo em particular. Foram analisados pressão sanguínea, circunferência da cintura, índice de massa corporal entre outros dados. As participantes ainda relataram seus hábitos com bebida alcóolica, cigarro, exercícios e alimentares.
– O IMC aumentou;
– Elas começaram a beber mais;
– A pressão sanguínea sistólica aumentou.
– O IMC diminuiu;
– A circunferência da cintura diminuiu;
– Melhoria na alimentação saudável;
– Maior atividade física;
– Entre as que não fumavam antes do estudo, as que se divorciaram tinham mais chances de começar a fumar.
Em resumo: com apenas uma exceção, todas as diferenças na saúde física favoreciam as mulheres que ficaram solteiras (e não se casaram) e as que se divorciaram (ao invés de permanecerem casadas).
Os pesquisadores se perguntaram se a perda de peso nas mulheres que se divorciaram poderia ser resultado de stress e fadiga emocional, ao invés de ser resultado da tentativa de ser mais saudável.
Eles mediram o bem-estar emocional das mulheres, a funcionalidade social e os níveis de depressão e viram que nada mudou nas análises. As melhorias na saúde aconteceram porque elas quiseram ser mais saudáveis.
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Texto originalmente publicado no Psychology Today , livremente traduzido e adaptado pela equipe Revista Bem Mais Mulher
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